* No último sábado um dos meus irmãos sofreu um assalto.
Os bandidos, dentro do ônibus que ele estava, anunciaram  o assalto e saquearam os passageiros.
Cismaram que ele talvez fosse policial, mas depois concluíram que ele não era. Realmente ele não é policial.
Viram algumas contas que seriam pagas, exigiram o dinheiro.
Levaram a grana que estava na mochila dele.
Havia um tênis, comprado há três ou quatro dias.
Os assaltantes também levaram.
O celular do meu irmão foi levado pelos criminosos.
 
No campo emocional, levaram o seu equilíbrio e tranqüilidade.
O pavor da situação levou demais a harmonia dele.
 
Não levaram, entretanto, a vida do meu irmão!
 
* Eu quero, através desse texto, agradecer a Deus por não permitir que a vida do meu irmão fosse ameaçada ou retirada.
Quero ressaltar a minha imensa alegria de constatar que não levaram a vida do meu irmão.
 
Ele sobreviveu, portanto pode continuar a existência com entusiasmo, saúde e determinação.
Que felicidade!
 
Narrei um acontecimento real no qual é justo agradecer a Deus, porém há mil situações pedindo a manifestação da nossa gratidão.
 
O amanhecer, por exemplo, é uma dádiva maravilhosa que possibilita agir, renovar, realizar e crescer.
Os dias são doces concessões da bondade de Deus favorecendo que possamos construir a nossa paz.
 
* E os momentos de dor, Ilmar?
Ressaltando as situações que nos ameaçam, também você recomenda agradecer?
 
Quem propõe tais indagações almeja reclamar, admitindo que, nos momentos difíceis, Deus parece não estar ao nosso lado.
 
Quem faz tais indagações nada agradece a Deus, logo eu imagino que a coerência recomenda também não lastimar coisa alguma.
 
Se jamais agradecemos as flores, não é correto censurar os espinhos.
 
* Várias pessoas agem assim.
Se conseguem a aprovação num vestibular, não agradecem a Deus a inspiração nem a calma na hora de realizar as provas.
Se uma catástrofe as atinge, imediatamente indagam “Cadê Deus?”, “Onde estava Deus que permitiu essa tragédia”.

Na cabeça dessses indivíduos, Deus seria uma espécie de empregado ou escravo apto a satisfazer todos os nossos caprichos.
 
Deus é o Senhor o qual merece desfrutar toda a minha reverência.
 
* Na verdade várias pessoas não crêem em Deus.
Se não acreditam em Deus, é um direito delas, no entanto, se não crêem, por que O citam somente na hora de criticá-Lo?
 
Esqueçam Deus!
Sigam as vidas conforme quiserem!
Caso objetivem reclamar procurem o nada, o acaso, a sorte!
Afinal de contas, vocês acreditam no nada, no acaso, na sorte.
 
Não pretendo convencer ninguém nem debater se Deus existe ou não.
Eu não duvido da existência de Deus.
Eu confio em Deus.
 
Não sigo balançando igual a uma folha, ou seja, se as ocorrências são agradáveis, eu sou o porreta, mas, se algo sai errado, Deus é o culpado.
Eu não penso assim.
Eu não sinto assim.
 
Deus é o Senhor, o meu farol, a minha inspiração.
 
* Eu desejo concluir com uma emocionada oração.
 
Senhor Deus,
Sem a Vossa presença eu nada seria.
Haveria só doença, muito sofreria.
Sem a Vossa proteção logo sucumbiria.
Prevaleceria a aflição, eu jamais sorriria.
Protegeste o meu irmão,
Agradeço confiante!
Esse verso, Amigo, é uma prece.
Ofereceste a sublime mão.
Reconheço bastante!
Peço Comigo permanece!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 12/06/2013
Reeditado em 12/06/2013
Código do texto: T4337283
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