ORAÇÃO DE MAIO 2013

Pai,

Agradeço pela vida que me destes, pela chance de perceber a Natureza que criastes e que Vós permaneces dentro dela; agradeço pela inteligência de conhecer um pouco do reflexo da Vossa dimensão e da minha diminuta compreensão.

Pai,

Agradeço também por este corpo que agora administro, que também foi formado por Vós, na organização dos trilhões de seres celulares que organizastes para funcionar na base de instintos e motivações... mas,

Pai,

Por que colocastes sobre meus cuidados este corpo que tem tal estrutura biológica tão vigorosa? Que deseja ter o prazer, o poder, o ócio com tanta determinação que dobra muitas vezes, a maioria das vezes, a força do meu espírito? Que mesmo eu querendo fazer outras coisas que considero corretas, termino fazendo outras que “ele” acha que é mais conveniente?

Pai,

Se “ele” tem uma força maior que a minha, com certeza Pai, serei derrotado nesses constantes embates... eu tenho me esforçado, tenho aprendido as lições do Mestre Jesus que enviastes para nos ensinar, procuro colocar em prática, mas sou vencido, Pai... O tempo passa e com ele vão as minhas esperanças de cumprir a Vossa vontade, de fazer o que esperas de mim...

Pai,

Sinto vergonha de Vós, que confiastes em mim e que não me sinto a altura. Vejo com clareza todo o cenário da batalha que o meu espírito deve enfrentar e ele se sente derrotado justamente na administração do corpo com o qual deveria realizar sua tarefa. Colocastes na minha consciência a bandeira do Amor Incondicional, para que eu colocasse na prática os alicerces do Teu Reino, assim como Jesus anunciou. Até onde o prazer está associado, eu cumpro a Vossa vontade, mas quando implica em sacrifício, em fazer o corpo que me deste trabalhar acima dos interesses materialistas dele, não tenho essa competência... sou derrotado miseravelmente!

Pai,

Eu não sei se é permitido, se é ético nesta batalha que tenho com o corpo, pedir a Vós força extra para eu vencê-lo; não seria eu que deveria encontrar a força que meu espírito precisa para vencer os interesses da carne? Mas se eu não sei como? Se o tempo passa e cada vez mais eu me aproximo da derrota, da falha no cumprimento da minha missão? Por outro lado, os interesses da carne não são nada altruístas, quer apenas o bem estar do corpo, individual, egoísta. Então, nos interesses do corpo não existem ética com a criação, com os irmãos, com o próximo, como posso pela ética me sentir impedido de vencê-lo? Então, Pai, perco a vergonha, o orgulho, mostro a Vós a minha fragilidade, a minha fraqueza, e peço encarecidamente: DAI-ME FORÇAS PARA VENCER A BATALHA!

Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 19/05/2013
Código do texto: T4297759
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.