O JUÍZO DE DEUS
Não tarda o dia em que verão, a loucura de vossas ações
Não se demora o momento do juízo
Eis que vem o Justo dos justo, trazendo em sua destra o martelo
Quando soar o trovão estará sentenciado o fim
Olharas e verás com teus olhos desviados, a insanidade de tuas obras
Ao justo não caberá mais o silencio, pois da boca do Senhor sairá tua defesa
Ainda que em dores eu pranteie, de certo verei com meus olhos íntegros
A colheita dos impios, e a queda dos maus
Da canhota do Pai sairá o relâmpago como uma seta de justiça
Para justificar a todos os que choram aos seus pés
Cobrirá com suas asas, a cabeça de teus servos
E da boca daqueles que o servem sairá sua ordem
Todo que ouvir viverá, porem o que ignorar, se matará
Tu a quem dirijo agora meu dizer
Lembra-te do que fizeste, lembra-te das tuas obras
E pesa a ti mesmo nas balanças da justiça
E saberás tu se o Senhor e sua justiça são contigo
Se te condenares, também tuas obras são condenáveis
E toda tua colheita sera maldita
Da amargura do fel saboreará, e com lagrimas de sangue chorará
Lembra-te do Senhor e da justiça dos justos
Antes que passe o mundo e suas concupiscências
E sejas tu lançado nas trevas que criastes com as sombras de tua mão...
Tiago André Brêta Izidoro