Pai DIVINO

Pai Divino

Estou triste com o descaso alheio

Com o descaso em que permeio

Dor de poeta calado, com seu tinteiro derramado

A tristeza que agora sinto

Me prende em um labirinto

Mas peço ao nosso Pai Divino

Um alento, um tocar de sino, para que eu saiba para onde olhar

Pular os muros dessa prisão que a única função é aprisionar

Não corrige, não ensina, não a quero como sina

Consigo pular, enxergar uma luz

Enxergar Jesus

Não condeno os que me condenam

Eles contra a maré remam

"Cuidado amigos!"

Amigos? Sim, amigos... Não julgo os que me julgam

Pois ainda não acharam o que de fato buscam

Eu já achei...

E por isso, agradeço ao meu Senhor, Pai Divino

Tua luz é meu guia

Tenho minha familia, alegria

Não andamos pela via escura

Tua palavra nos alumia

Tua PALAVRA nos alumia