SÓ DEUS! SÓ DEUS!

Passava eu, por uma rua e num cruzamento, parei o meu carro e ouvi uma senhora, na calçada, dizer a outra: “Ore por ela, mulher. Porque, só Deus! Só Deus!”. Então, segui em frente e fiquei com aquela frase na cabeça, um pedido, quase uma clamor. E, enquanto dirigia, comecei a orar por aquela pessoa que não sei quem é e nem o que estava se passando na vida dela. A única informação que eu tinha é que o caso deveria ser muito sério, pois, para resolver, “Só Deus! Só Deus!”. Entretanto, apesar de não saber das minúcias, eu sabia o suficiente para poder orar. Pois, aprendi que eu não preciso conhecer detalhes de pessoas e de problemas, mas, preciso conhecer bem, o Deus que conhece todas as pessoas, em detalhes, e sabe dos detalhes de todos os problemas. Quantas outras pessoas vivem situações adversas semelhantes, cujas dificuldades podem ser solucionadas pelo poder da oração, quando outros meios de solução falham e quando os recursos humanos se esgotam em seus limites. Orar, interceder, clamar, rogar ao Poderoso Senhor, Criador do céu e da terra, Dono Supremo de todas as bênçãos, é um privilégio que temos, do qual, se soubéssemos valorizar, não deixaríamos de fazê-lo por nada, absolutamente nada mais. A oração muda o curso da história, transforma o impossível em reais acontecimentos e traz à existência o que não era e nunca seria, se não fora o poder da oração. Não é sem causa que a recomendação que Paulo nos traz em apenas, três palavras é de um poder inestimável e de valor sem medida: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17). Provavelmente, eu nunca saberei quem é a pessoa pela qual orei e nem a dificuldade que ela enfrentava naquele instante, Mas, uma coisa eu sei: O Deus a quem sirvo, foi visitá-la. E eu creio que tocou na vida dela. Porque, enquanto oramos, colocamos as pessoas nos braços Daquele que tudo pode, tudo faz, tudo realiza. Em horas como essas, quando “Só Deus! Só Deus!”, podemos contar com Ele, pois, “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação” (Sl 46.1).