Obrigada
Não se via o cais.
As ondas revoltas empurravam para as pedras.
Mas havia flores, perfumes, peixes, sol, lua e estrelas.
A beleza imensa do mar a sedução do bem e do belo.
Eram tão bons os beijos suaves da madrugada, e o odor suave das manhãs.
Fascinantes margens que se coloriam no vai e vem das ondas.
Pura sedução da realidade de sonhos ainda por sonhar.
As pedras na areia refletiam o tempo esculpido num passado longínquo.
Era a fascinação do alcance.
A coroação da fuga não idealizada.
A liberdade.
A vingança.
O céu o mar a terra sem limites.
Até o romper de uma eterna manhã.
Limitando espaços.
Determinando o rumo da volta ao cais.
À volta para a terra seca.
Para os ventos tempestuosos.
Para as chuvas ácidas.
Para os granizos.
Para o fedor das paredes úmidas.
Para o trabalho árduo de reconstruir.
Olhar no cais.
Estavas ali, impassível.
Determinado.
Surpreendentemente igual.
Era você novamente e para sempre.
Meu grande amor, esperando por mim.
Obrigada.
Amém.
Deixarei a minha escrivaninha aberta neste site.
Para sempre eu lê-la e lembrar-me.
“Não nos importamos, com a compreensão deste amor”.
Possuímos dois corações pulsando na mesma aorta””.
Para o meu Amor Maior... Jesus.