NAS NUVENS
Vapor de água que percorre os céus levado pelo vento.
Formas etéreas, que mudam, dando asas à nossa imaginação.
Prenúncio de chuva (I Rs 18:4-46), tela na qual o sol faz sua arte em cores.
Matriz das sombras, que motivem sonhos e poesia.
Embora quase intangíveis, seres diáfanos, distantes e efêmeros.
Podem envolver sentido que avança para o poderoso e profundo.
Levadas ao campo do eterno ou divino, nos contam, sem palavras.
Histórias milenares, simbólicas talvez, mas reais, e, por que não, proféticas.
Foi uma nuvem de luz que guiou o povo de Israel à terra prometida (Ex 133:21-22).
Uma nuvem cobriu o monte enquanto de Deus a lei maior era recebida (Ex 19:9).
Com uma nuvem Jeová mostrou a aceitação do tabernáculo a Ele erigido (Nm 9:15).
A complacência divina se mostra como nuvem, pois Ele fere e Ele cura (Os 6:1-4).
O que, de forma especial, pode o coração do homem encher de esperança.
É a dimensão da misericórdia divina, pois ela, tal qual a verdade de suas promessas atinge as nuvens (Sl 57:10).
E isso envolve a maior de todas as esperanças do homem, rever Jesus.
Sim, pois ele esteve conosco há vinte séculos, viveu, ensinou, morreu, mas ressuscitou.
Se alguém pensa, imagina, canta, pede, e até lamenta não ter com ele convivido.
Pode acalmar seu coração, uma vez que aquilo que o Mestre começou irá concluir.
Não retornando ao planeta terra e aqui caminhando com os homens.
Mas voltando para buscar aqueles que nele creram, o amaram e lhe foram fiéis.
Na transfiguração que tanto motivou seus discípulos, uma nuvem os envolveu (Mc 9:7).
Depois de revivido foi assunto aos cus, diante dos discípulos e uma nuvem o acolheu (At 1:9).
Mas a promessa ficou, que, como subiu, ele voltaria para buscar os seus (Atos 1:1).
Esse privilégio está destinado para você, que creu, e nas nuvens o irá encontrar (I Ts 4:17).