Estou sem cristo 2.

No texto “Estou sem cristo” anterior, eu falo sobre um aspecto daquilo que não representa o Caminho de Cristo. E, hoje, eu apresento outro. E como ouso falar sobre o que Jesus Cristo quer ou não quer? Simplesmente faço como todo mundo: tenho, simples assim, a prerrogativa de falar, porém, é mais que evidente, se o que falo serve ou não, isto é outra coisa... Assim, para a compreensão do atual texto, é preciso ler o primeiro (e acho que vou dar uma “boa sequência” neste tema, para ver o que serve ou não)...

Pegando nesta parte –“[....] Já o cristo, ou deus, que vai me dar saúde, dinheiro, trabalho ou vai me fazer prosperar eu dispenso. Não quero nada, absolutamente nada deste pseudo (falso) “ente superior” que querem me impor (condicionar) como sendo aquele que vai cuidar dos meus interesses – aqui, juro por Deus, e não juro em vão: estou sem cristo”. E acrescento nesta data, nem para ter ninguém, pois mais amor que eu tenha...

-“O meu Deus, o meu Cristo, é Aquele que me faz Nele pensar o tempo todo, e por isto Ele está presente, vivo, vivíssimo, me norteando que devo tê-Lo no coração com discernimento para evitar, não deixar que aumente, diminua ou extinga a dor-sofrimento de quem quer que seja”.

Hoje, renego esse cristo místico, que induz a que se viva às voltas com procedimentos (rituais, cultos etc.) que visam o seu próprio interesse.

Hoje, renego esse cristo místico, que induz a que pensar com ressentimentos e ódio no coração, e nem de longe em perdoar (chave da libertação).

Hoje, renego o cristo místico que induz a pensar que quem (mesmo com todas as suas limitações) pretende estar no Caminho de Cristo, é anticristo.

Hoje, renego esse cristo místico, que induz a apontar que quem faz todos os esforços para não ser causa de dor-sofrimento (mental ou físico) de quem quer que seja estaria egoisticamente cuidando do seu interesse próprio.

Hoje, renego esse cristo místico, que induz a pensar que há malícia em quem faz todos os esforços para não ser causa de dor-sofrimento (mental ou físico) de quem quer que

seja, na verdade cuida de seu próprio interesse não procurando, na prática, evitá-la, diminui-la, ou extingui-la.

Hoje, renego esse cristo místico, que induz a querer pessoa (ou coisa) a qualquer custo, mesmo que isto possa causar a dor-sofrimento.

O meu Cristo é aquele que me diz que eu não devo ter ou obter nada, nem coisa (salvo as imprescindíveis para me manter com vida, e até mesmo com prazer porque não cheguei à mortificação), nem, muito menos, pessoa (ser humano) que possa atender a qualquer interesse meu – mesmo que para tanto eu seja interpretado ao contrário e que não entendam assim (pois também não busco a consagração, ou o aplauso de ninguém) – o que não me faz sofrer, porque essa é a minha (doce) loucura, o meu (?) Caminho de Cristo!

Concluo: -dentro das minhas limitações... muitas vezes faço o que não quero, e não faço o que quero – “o que me obriga a ler a “Prece” todo o tempo”!

Bjs. nos corações de todos(as) – o que me faz escrever assim é o Amor!

P. s. Hoje, vivo (como determinado pelas “circunstâncias”), sozinho (momentaneamente com “DD”) e em plena meditação, feliz como jamais estive (e certamente menos que amanhã rsrs) - e se Deus quiser, e até quando Ele quiser [Ler “Prece”].

P. s. Peço a Deus, por intermédio de Cristo Jesus, e todos os Santos, para que o que eu escrevo não cause anátema, desconforto, ou dúvida em quem quer que seja!

Rodolfo Thompson – 18/7/2012.

Rodolfo Thompson
Enviado por Rodolfo Thompson em 19/07/2012
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