Ignotus Dei
Ignotus Dei
Nos olhares que seguem vidrados
Nos pés descalços que abrasam no asfalto
Na fome ansiosa que aceita os restos
Nos festins do egoísmo fausto.
Ignotus Dei,
Das mãos que avançam o punhal
Da pérfida traição, travestida inocente
Das almas que andam errantes
Vestidas em corpo decente.
Ignotus Dei,
Das trevas que ofuscam a luz
Do cinismo que apequena o grande
Da inocência corrompida no berço
Do gesto vazio que expande.
Ignotus Dei,
Revela,
A verdadeira natureza
Do espelho da minha alma.
* "Ignotus Dei:Deus Oculto"