O CREDO DAS BRUXAS

Ouça agora a palavra das Bruxas,

os segredos que na noite escondemos,

Quando a obscuridade era caminho e destino,

e que agora à luz nós trazemos.

Conhecendo a essência profunda,

dos mistérios da Água e do Fogo,

E da Terra e do Ar que circunda,

Manteve silêncio o nosso povo.

O eterno renascimento da Natureza,

a passagem do Inverno e da Primavera,

Compartilhamos com o Universo da vida,

que num Círculo Mágico se alegra.

Quatro vezes por ano somos vistas,

no retorno dos grandes Sabbats,

No antigo Halloween e em Beltane,

ou dançando em Imbolc e Lammas.

Dia e noite em tempo iguais vão estar,

ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,

Quando, mais uma vez, Bruxas a festejar,

Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.

Treze Luas de prata cada ano tem,

e treze são os Covens também,

Treze vezes dançar nos Esbaths com alegria,

para saudar a cada precioso ano e dia.

De um século à outro persiste o poder,

Que através das eras tem sido levado,

Transmitido sempre entre homem e mulher,

desde o princípio de todo o passado.

Quando o círculo mágico for desenhado,

do poder conferido a algum instrumento,

Seu compasso será a união entre os mundos,

na terra das sombras daquele momento.

O mundo comum não deve saber,

e o mundo do além também não dirá,

Que o maior dos Deuses se faz conhecer,

e a grande Magia ali se realizará.

Na Natureza, são dois os poderes,

com formas e forças sagradas,

Nesse templo, são dos os pilares,

que protegem e guardam a entrada.

E fazer o que queres será o desafio,

como amar a um amor que a ninguém vá magoar,

essa única regra seguimos à fio,

para a Magia dos antigos se manifestar.

Oito palavras o credo das Bruxas enseja:

sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja.

FRANCISCO PELLÁGIO DE PAULA.

GOIÂNIA,05,05,2012

Pellágio de Paula
Enviado por Pellágio de Paula em 05/05/2012
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