Sempre sopra um vento forte aos meus ouvidos
Sempre sopra um vento forte aos meus ouvidos
Com meus olhos que voltados ao Infinito
Percorro campos e revesto-me de um bonito
Esplendor que me permite ir adiante,
És Tu, Senhor, que me preenche os instantes.
Vazio e frio, tão gélido me torno,
Que nem percebo: sou levado pelo mundo;
E nem ao menos a consciência retorno
Se não alcanço um propósito profundo.
Mas sempre sopra um vento forte aos meus ouvidos
Que manda longe as angústias, os gemidos,
E traz consigo um ar tão puro a respirar;
E meus pulmões são completos com essa Vida.
És Tu o Remédio Certo para cura da ferida
Que em meu peito trago ainda, mas esse tempo um’hora finda.