Oração de Revolta
O Grito é uma pintura do norueguês Edvard Munch, datada de 1893
Meus pés se encontram calejados
Meu corpo ferido e cansado
Minh'alma em pranto e dissabor
Pelo deserto da dor e sofrimento...
Dizes-me Tu que estás comigo.
Mas não vês o meu tormento?
Onde estão Tuas grandes maravilhas?
Em que distantes ilhas se esconderam?
Por que não chegam até vós meus gritos e lamentos?
Por que vivo assim nessa angústia e sofrimento?
Se Tu dizes estar comigo?
Os inimigos de minh'alma rondam-me como leões famintos
As linguas ferinas chicoteiam minha moral
E mancham minhas vestes
E eu já nem sei mais porque eu luto,
Tamanhas as lutas que tenho que enfrentar...
Tu dizes "Sê forte, não te mando eu!"
Quando a fraqueza já me abateu e meus oponentes,
Cegos pelo ódio, sedentos de minha vida, querem destruir-me
Manda-me aos leões famintos para que me devorem?
Manda-me que pise serpentes e escorpiões, para que me mordam?
Manda-me à fornalha para que me queime em vida?
Se Tu estás comigo, mostra-me!
E mostra também aos olhos dos meus inimigos...
Para que todos possam ver que Tu és DEUS
E a Tua Palavra é verdadeira, imutável e fiel...
Quanto a mim, SENHOR, sou nada mais
Que um ser inferior aos vermezinhos de Jacó...
Que vim do pó, e a ele tornarei...
Meu corpo ferido e cansado
Minh'alma em pranto e dissabor
Pelo deserto da dor e sofrimento...
Dizes-me Tu que estás comigo.
Mas não vês o meu tormento?
Onde estão Tuas grandes maravilhas?
Em que distantes ilhas se esconderam?
Por que não chegam até vós meus gritos e lamentos?
Por que vivo assim nessa angústia e sofrimento?
Se Tu dizes estar comigo?
Os inimigos de minh'alma rondam-me como leões famintos
As linguas ferinas chicoteiam minha moral
E mancham minhas vestes
E eu já nem sei mais porque eu luto,
Tamanhas as lutas que tenho que enfrentar...
Tu dizes "Sê forte, não te mando eu!"
Quando a fraqueza já me abateu e meus oponentes,
Cegos pelo ódio, sedentos de minha vida, querem destruir-me
Manda-me aos leões famintos para que me devorem?
Manda-me que pise serpentes e escorpiões, para que me mordam?
Manda-me à fornalha para que me queime em vida?
Se Tu estás comigo, mostra-me!
E mostra também aos olhos dos meus inimigos...
Para que todos possam ver que Tu és DEUS
E a Tua Palavra é verdadeira, imutável e fiel...
Quanto a mim, SENHOR, sou nada mais
Que um ser inferior aos vermezinhos de Jacó...
Que vim do pó, e a ele tornarei...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 01/03/2012