Meu Pai

Quantas vezes te neguei?

...sei, foram mais de três!

Ah! É verdade

Eu não vigiei.

Sempre cochilava,

E minhas orações por metade ficavam

As traves em meus olhos

Não deixavam ver em mim

Os mesmos erros que em meus irmãos condenava

Não os perdoei nem sete vezes.

Afastei-me de Ti

E longe do teu rebanho apascentado

Fui ovelha negra a beira do abismo

Sim agora sei,

O teu amor é que nos protege

A tua mão me resgatou

Tomou-me em seus abraços

E me amparou

Pela sua misericórdia

Como bom filho, quero a sua casa voltar

Fazer contigo à mesa a ceia

E do pão da vida partilhar

Luiz Brandão
Enviado por Luiz Brandão em 20/12/2011
Reeditado em 09/08/2012
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