Meu Pai
Quantas vezes te neguei?
...sei, foram mais de três!
Ah! É verdade
Eu não vigiei.
Sempre cochilava,
E minhas orações por metade ficavam
As traves em meus olhos
Não deixavam ver em mim
Os mesmos erros que em meus irmãos condenava
Não os perdoei nem sete vezes.
Afastei-me de Ti
E longe do teu rebanho apascentado
Fui ovelha negra a beira do abismo
Sim agora sei,
O teu amor é que nos protege
A tua mão me resgatou
Tomou-me em seus abraços
E me amparou
Pela sua misericórdia
Como bom filho, quero a sua casa voltar
Fazer contigo à mesa a ceia
E do pão da vida partilhar