Nossos ecos

Nossos ecos

Oh Senhor! Não deixe os gritos de dores ecoarem aos ventos. Queira socorrer ao menos os que em Ti creem. Queira ter piedade dos que acreditam que o sacrifício de Cristo foi por amor ao rebanho. Não deixe que o ato da cruciação tenha sido em vão. Se no julgamento também contam as boas ações, não nos deixe perder o vínculo da fé. Se a definição do amor está no cálice do cordeiro, faça-se presente na vida daqueles que ainda acreditam na promessa que diz: “Peçam e será dado; batam e a porta será aberta; quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, estarei entre eles”. Pois hoje Senhor, os aflitos não só pedem, imploram; não só batem, estrondam gritos de dores; não só dois estão reunidos em Teu nome, são milhares que clamam... Mas parece em vão.

Como Senhor, manter e irrigar a fé, se a Tua indiferença aos ecos de dores for a atitude mais presente?

Te peço: volte a face e o olhar aos que perecem aos recantos, como entulhos de lixo humano! Pois o trajeto do Teu caminho é árduo, obscuro e contém obstáculos além da capacidade que deste aos bons homens. E já que és quem faz a hora, e o que queres, acontecer, que seja agora o ato da misericórdia.

Josué Firmino
Enviado por Josué Firmino em 27/11/2011
Reeditado em 14/02/2022
Código do texto: T3359562
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