"PRECE DO DESESPERO"
Oh! Senhor Altivo! Que se passa comigo?
A cada instante, eu não percebo o perigo,
Pois, ou eu cavo meu próprio abismo, estou inseguro,
Ou eu levanto meu próprio muro.
Oh! Sublime Candura! Venha estar em mim
Que estou à beira do próprio fim,
Pois de colapsos e vertigens, sem segredos,
Sinto-me escapar o espírito entre meus dedos.
Oh! Fonte Pura! Enlaça-me em vida,
Visto que ela ainda não me foi perdida,
E creio que, por isso, eu a mereça vivê-la em seu roteiro.
Oh! Deus das Alturas! Enraíza-me teu amor,
E leva para longe de mim esta minha triste dor
Que me sangra a alma e o corpo inteiro!
(ARO. 1995)
Oh! Senhor Altivo! Que se passa comigo?
A cada instante, eu não percebo o perigo,
Pois, ou eu cavo meu próprio abismo, estou inseguro,
Ou eu levanto meu próprio muro.
Oh! Sublime Candura! Venha estar em mim
Que estou à beira do próprio fim,
Pois de colapsos e vertigens, sem segredos,
Sinto-me escapar o espírito entre meus dedos.
Oh! Fonte Pura! Enlaça-me em vida,
Visto que ela ainda não me foi perdida,
E creio que, por isso, eu a mereça vivê-la em seu roteiro.
Oh! Deus das Alturas! Enraíza-me teu amor,
E leva para longe de mim esta minha triste dor
Que me sangra a alma e o corpo inteiro!
(ARO. 1995)