O R A Ç Ã O II
Oh, Deus, dexai soprar em mim,
Um vento de paciência,
Um sopro de tolerância,
Uma brisa de resiliência,
Para que as pessoas que amo
Não venham de mim se afastar
Senhor, mostrai-me um sol
Cujos raios queimem
A minha prepotência,
Clareiem minha arrogância,
Iluminem minha inteligência,
Para que eu não fique sozinho
Num mundo de penitência...
Mestre, me inunde,
Com as águas claras da humildade,
Rios mansos na minha existência,
Mil ondas de bondade,
Pensar antes de falar, para minha sobrevivência,
Suprir carências com a caridade,
Bom humor com mais frequência,
Pra não tornar minha idade, insuportavel,
Aceito por leniência...
Por fim, meu Deus
Que eu volte a gostar de mim...
L U C I A N O
setembro/2011