Pai Xangô pilado, e na justiça fundamentado.
Oh... Pai Xangô na sua tradição, seu machado
Seu pilão a ser pilado, olhe aos coitados
No mundo injustiçado. Manchados
Por políticos caóticos, enojados,
Purulentos, lentos, cegados
Em nojentos descalabros.
Tire o seu povo deste
Velho sofrimento.
Pois veste peste
Neste agreste,
Adoentado.
Pile o mal.
Em suas
Pedras
O cristal
É diamante
Fundamental.
O seu amor é justo
Pois, o que se planta
Há de colher sem escolher.
Pai Xangô seja o seu velho avô
Na justiça; com o seu amor pivô!
Iansã poderá ajudá-lo com seu halo
Ao soprar o mal para outro vendaval,
Tudo pode acontecer num simples estalo.
Há de se colher o que se planta.
Faça justiça, meu Senhor.
O meditador