Pai Xangô pilado, e na justiça fundamentado.

Oh... Pai Xangô na sua tradição, seu machado

Seu pilão a ser pilado, olhe aos coitados

No mundo injustiçado. Manchados

Por políticos caóticos, enojados,

Purulentos, lentos, cegados

Em nojentos descalabros.

Tire o seu povo deste

Velho sofrimento.

Pois veste peste

Neste agreste,

Adoentado.

Pile o mal.

Em suas

Pedras

O cristal

É diamante

Fundamental.

O seu amor é justo

Pois, o que se planta

Há de colher sem escolher.

Pai Xangô seja o seu velho avô

Na justiça; com o seu amor pivô!

Iansã poderá ajudá-lo com seu halo

Ao soprar o mal para outro vendaval,

Tudo pode acontecer num simples estalo.

Há de se colher o que se planta.

Faça justiça, meu Senhor.

O meditador

jbcampos
Enviado por jbcampos em 30/08/2011
Código do texto: T3191522
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