Perdoe-me, Senhor,
As faltas estendidas na dor
Em que o desamor me acolheu
Num escuro véu... imundo...
Pois, não podia...mais... ver o sol
Nem a esperança... prometida!
Diante do teu altar... me redimir
E, perdão Senhor, pedir...
Das agruras humanas...
Das palavras mal-sãs...
Proferidas.... com maus-agouros!
De pecado a pecado...
Pemita saber...
Para não ter revezes,
Na hora das noites...
Traiçoeiras!
Ajudar-me, Senhor,
A dividir o pão...
A perdoar... o meu irmão...
Sem exigir nada...
Ou pedir... trocas... em vão!
Desejo enfim, estar ao teu lado...
Na eternidade... junto ao novo... porvir
Para alimentar... o meu corpo cansado
E, revigorar minha alma quase perdida!
Devolva-me a paz bendita...
Conceda-me a alegria retida...
Nos labirintos... da vida...
Sejas meu cajado...
E, tenho a certeza...
Que um dia...serei...
Perdoado!
Revigora meus sentimentos...
E alivia os meus lamentos...
Reveste-me da pulcra luz...
E estejas em minha morada!
Doravante... estarei ridente...
De portas abertas... para ser ungido
E, de novo... voltar a ser bendito!