Senhor do bom fim
Nefastos vícios em que me abandono
Afastem-se de mim
Deixem que me venha o sono
Que outro patrono me mostre o além fim
Que seja verdade o adágio que diz
Que o mal destrói a si mesmo
E que as almas carentes do amor fraternal
Ainda que no seu final sejam vistas em bom termo
Que o temor dos términos se mostre infundado
E um trânsito terno,
Ao invés de um inferno
Jubile surpreso em corcéis alados
Que flores em extrato aromem o ar
Nos zilhões de cores que permeiam o espaço
Que o próximo passo
Seja um infinito ápice a vivenciar