Buenos Días Universo

Buenos Dias Universo!

Gracias Dios por más un día!

Gracias por la vida, y por todo que tengo recibido,

Delante de tantas cosas, y para los percibir, recibí dos luceros, el oído,

El sonido, la marcha de mis pies cansados, el corazón, la risa y el llanto!

Así distingo lo negro del blanco, el cielo estrellado,

oigo los grillos, canarios, martirios, turbinas, ladridos y chubascos,

Hago canciones, tengo el abecedario para escribir lo que pienso e declaro!

Soy libre y ando por ciudades y charcos,

Playas y desiertos, montañas y llanos

Y en la casa mía, en mi calle y mi patio

Siento el pulsar acelerado

Por los frutos del cerebro humano,

Por el bueno tan lejos del malo!

Puedo reír y llorar,

Distinguir la dicha del quebranto,

Mi propio canto, el canto de ustedes,

Que es el mismo canto de todos,

Entonados a la vida y a los que amamos!

Marco Antonio Pereira

San Pablo, Brazil, 05/06/2011

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De forma un poco distinta, isto es de Violeta Parra, que me ha dado inspiración.

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Fonte Wikipedia:

Violeta del Carmen Parra Sandoval (San Carlos, 4 de outubro de 1917 — Santiago do Chile, 5 de fevereiro de 1967) foi uma compositora, cantora, artista plástica e ceramista chilena, considerada a mais importante folclorista daquele país e fundadora da música popular chilena.

Nasceu em San Carlos, província de Ñuble. Realizou seus estudos escolares até o segundo ano do secundário, abandonando-os em 1934, para trabalhar e cantar com seus irmãos em bares e circos, desenvolvendo uma importante carreira musical, como autodidata, a partir dos 9 anos.

Em 1938, casou-se pela primeira vez e dessa união, teve dois filhos, Isabel e Ángel, que também viriam a se tornar compositores e intérpretes importantes.

Viveu em Valparaíso entre 1943 e 1945, e voltou a Santiago, para cantar junto com seus filhos. Em 1949 voltou a se casar e teve duas filhas dessa nova união. Em 1952 começou a pesquisar as raízes folclóricas chilenas e compôs os primeiros temas musicais que a fariam famosa. Em 1954, quando já tinha o seu próprio programa de rádio, começou um rigoroso estudo das manifestações artísticas populares. Durante o ano de 1955 visitou a União Soviética, Londres e Paris, cidade onde residiu por dois anos. Realizou gravações para a BBC e os selos Odeón e "Chant du Monde". Em 1957 radicou-se em Concepción, voltando a Santiago no ano seguinte para começar sua produção plástica. Percorreu todo o país, recompilando e difundindo informações sobre o folclore. Em 1961, mudou-se para a Argentina, onde fez grande sucesso com suas apresentações. Voltou a Paris e ali permaneceu por três anos, percorrendo várias cidades da Europa, destacando-se suas visitas a Genebra. Em 1965 voltou ao Chile, viajou para a Bolívia e, ao regressar a seu país, instalou uma grande tenda na comuna de La Reina, com o plano de convertê-la em um centro de referência para a cultura folclórica do Chile, juntamente com os filhos, Ángel e Isabel, e os folcloristas Patricio Manns, Rolando Alarcón e Víctor Jara, entre outros. No entanto, a iniciativa não obteve sucesso.

Emocionalmente abatida pelo fracasso do empreendimento e pelo dramático final de um relacionamento amoroso, Violeta Parra suicidou-se em 5 de fevereiro de 1967, na tenda de La Reina.

Violeta Parra pode ser considerada a mãe da canção comprometida com a luta dos oprimidos e explorados, tendo sido autora de páginas inapagáveis, como a canção "Volver a los 17", que mereceu uma antológica gravação de Milton Nascimento e Mercedes Sosa. Outra de suas canções, "La Carta", cantada em momentos de enorme comoção revolucionária, nas barricadas e nas ocupações, tem entre os seus versos o que diz "Os famintos pedem pão; chumbo lhes dá a polícia". Mas suas canções não apenas são marcadas por versos demolidores contra toda a injustiça social. O lirismo dos versos de canções como "Gracias a la vida" (gravada por Elis Regina) embalou o ânimo de gerações de revolucionários latino-americanos em momentos em que a vida era questionada nos seus limites mais básicos, assim como a letra comovedora de "Rin de Angelito", quando descreve a morte de um bebê pobre: "No seu bercinho de terra um sino vai te embalar, enquanto a chuva te limpará a carinha na manhã".

"Gracias a la vida" (em português: Graças à vida) é uma popular canção de música folclórica composta e originalmente interpretada pela cantora chilena Violeta Parra, uma das artistas que serviu de base para o movimento conhecido como nueva canción.

Informação:

A canção "Gracias a la Vida" foi gravada em 1966 em Santiago.

Os filhos da cantora, Ángel e Isabel, a acompanharam no violão durante a sessão de gravação.

"Gracias a la vida" foi lançada naquele mesmo ano no álbum Las Últimas Composiciones, o último lançado por Violeta antes de cometer suicídio no ano seguinte como resultado de uma depressão desenvolvida após o término de seu relacionamento com Gilbert Favre. Na letra da canção, a cantora basicamente agradece a tudo de bom que a vida lhe deu, principalmente o dom da música. A canção foi dedicada a Favre.

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MARCO ANTONIO PEREIRA
Enviado por MARCO ANTONIO PEREIRA em 05/06/2011
Reeditado em 05/06/2011
Código do texto: T3015311
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