Bruma

Entram os segundos,

vão passando as noites,

não sei mais como te encontrar.

Impossível traduzir-te,

faltam-me as palavras.

Em um mar de contrassensos,

perco-me na eternidade,

mas não consigo te encontrar.

Navego para longe,

singro mundos menos turbulentos agora.

Onde estás se não aqui,

nesta serena bruma que toca minha face?

Ainda assim não poderei encontrar-te?

Não poderei sentir teu amor consolador?

In Deo omnia spes.

Leitora BNFS
Enviado por Leitora BNFS em 14/03/2011
Código do texto: T2847315
Classificação de conteúdo: seguro