Bruma
Entram os segundos,
vão passando as noites,
não sei mais como te encontrar.
Impossível traduzir-te,
faltam-me as palavras.
Em um mar de contrassensos,
perco-me na eternidade,
mas não consigo te encontrar.
Navego para longe,
singro mundos menos turbulentos agora.
Onde estás se não aqui,
nesta serena bruma que toca minha face?
Ainda assim não poderei encontrar-te?
Não poderei sentir teu amor consolador?
In Deo omnia spes.