ORAÇÃO - V

“SENHOR” novamente teu servo não o dignificou no que oferecestes, não sei mais o que dizer, já que só o procuro para pedir, e mesmo quando me atendes, continuo minha miserável sina de pedinte. Deus, meu deus, como agradecer-vos pela possibilidade de ver sua obra no mundo; porque não vos agradeço simplesmente por poder ouvir as críticas e os murmúrios dos meus irmãos, já que ouço belas melodias compostas aleatoriamente e de improviso por pássaros dos mais diversos e tanto o glorifico nisso. Posso andar, mas meus passos não me levam ao teu santuário para vos agradecer por essa dádiva, tenho braços e mãos para melhor desenvolver várias tarefas, mas não as movo em favor dos irmãos, posso falar, mas chego até a enfurecer quando não sou ouvido ou compreendido, como se todos tivessem a obrigação de ouvir-me ou até serem obedientes a mim, mas as orações em favor daqueles que necessitam, nisso sou lento, não são poucas às vezes em que me pego criticando, antes até de saber a capacidade ou o esforço que meus irmãos fazem para lhe servir fielmente!

Tenho a racionalidade e a inteligência que me deste, mas me falta sabedoria da humildade espiritual. Sei também onde estão, a sabedoria e humildade, pois caminham juntas, lado a lado, “mãos dadas”, simples e límpidas em se mostrar no seu maior espelho, JESUS, que é o caminho, verdade, vida glorificada pelas ações em favor de todos.

Então, encerro essa minha oração mais uma vez com um pedido:

Dá-me Senhor, sabedoria para ser humilde de coração, sabedoria para ver o caminho e seguir, sabedoria para ouvi-lo antes de falar, e dizer somente o que lhe aprouver, sabedoria para caminhar em direção à luz, sabedoria para que a messe seja o irmão!

AMÉM!