Deus do Tempo

Dobro-me diante do momento.

Sirvo-te na estação, no espaço e nos espirais distribuídos pela efêmera eternidade.

Na vereda, as pegadas são aquecidas pela majestade e lançadas ao vento como uma oração. Amalgama entre o luminar e o pragmatismo que reverencio no calendário do homem, uma homilia aos anjos. Costuro os sentidos na sincrética caminhada, na sagrada trilha a mim destinada.

Assim seja.