SIMPLES TRASNCENDENTAL
TRASNCENDENTAL
Termo inicial
Trovoadas sob o nada
Propagam-se
Sem essência
Sem tormentas
Tudo morto
Em um eterno vazio
Observas
Falta algo...
Sem palavras
Na calada das sombras
Apenas a sabedoria reinava
Sem transparecer
Sem ter a quem provar
Da insuperável potência que tinhas
De amar
De mover
De criar
No núcleo primordial
Ouve-se o estrondar de sua voz
Chamando à ordem a desordem
Transformando uma eternidade de silêncio
Em terríveis explosões de vida
Todas em cadeias
Impressionantes...
A magnitude estampada
De imensuráveis astros
Cirandavam em obediência e temor
Uns e outros
Em respeito
Curvavam-se ao eterno
Diante da imensurável hecatombe do vazio
São agora
Corpos arrebatadores!
Insuperáveis!
Trazidos à existência a partir do ponto zero de vida
Onde os magníficos fractais
Representantes dos menores e maiores projetos
Deslizavam ao som da mais pura e perfeita matemática áurea
E a fé perfeita desafiou as leis naturais
Pôs à prova o destino do vazio
Erguendo o véu da realidade
Criando a razão da existência
A cada momento
Onde o tempo não se conta
Onde espaço é sem limite
A grande força de impulso persistiu
Paciente
Não temeu a nada
Girando em torno do enorme ponto da vida
Dando o impulso inicial à existência
Trazendo vida do nada
Formando corpos excelsos
De extrema complexidade
Compondo partículas ocultas
De suprema simplicidade.
A ausência reinava soberanamente
Agora subjugada
Pelo tudo criado
Os pensamentos impensáveis
Que agora se deslindam
Reconhecem o poder da razão
Com a certeza estampada
De que tudo que há tem dom
E a vida é o maior deles.
O presente perfeito que és
Hoje sei
Sim...
Que estavas no comando de tudo
Rasgando a cortina do tempo
Evoluindo a Criação.
Eterna e imensurável fonte de poder
Incomparável
Tu que desvendas o irreal!
Dominas dimensões inimagináveis
Transfigura a eternidade
Controlando desde átomos a sistemas e galáxias
Centro do domínio transcendental!
A razão da virtude da existência
És o inicio de tudo
O maior e o menor.
Projetista perfeito
Em sabedoria
Portador da mais sublime ciência
Jamais vista
Jamais arrazoada
Desprovido de ser interpretado
Por simples ordem natural
Até as teorias mais complexas
Tombam à simplicidade
Possui a entropia da plenitude
Onde a existência oculta se revela
Da ordem do perfeito ao perfeito
Para que se cumpra ao seu comando
A formação da vida
Do belo
Do real
És o bem natural!
Exuberante em força e grandeza
És o equilíbrio entre as forças
Do bem e do mal
Causando tremor
Tens o controle da enorme forja da perfeição plena
Que constrói o fim antes do começo
E destrói o mal.
És a física que quantifica a realidade
Confundindo aos néscios ambiciosos
Cheios de vaidades
Usurpadores de leis
Destruidores de seus preceitos
Tens a tudo e a todos
Destronas e exaltas
Constrói e devastas
Tão sublime!
Surreal!
Transcendente imaterial
Projetor espiritual
És a potencia real
Fonte de todas as energias!
Tens a honra e a glória
A parte de todos
O preceito perfeito
O tudo no nada
A poesia inspirada
És o inicio e o fim
A certeza do além
Magnífico!
Arrebatador!
Fonte das águas
Que placa as tormentas
Que revive as almas sedentas
És o cronos da vida
Do espaço
Dos primórdios infindos
A equidade que transpõe
A plenitude dos tempos
Novamente.
Transcendental!
És o pouco e o todo
O principio da vida
Que traça o termo da morte
Senhorio eternal!
Sublime
Marco final...