Meu jeito de orar

Desse pai tão rico e bom,

Seriamos nós os verdadeiros filhos?

Temos o tempo contra nós.

aprendemos a manipulá-lo

Graças a nossa inteligência!

Mas não sabemos como pará-lo

Graças a nossa mais cruel fraqueza

Somos talvez bastardos,

Quem sabe reféns ou até peões!

Filhos famintos de um pai desaparecido

Que joga conosco como também jogamos!

A diferença é que nós pecamos e ele não.

Dell de Azevedo
Enviado por Dell de Azevedo em 19/10/2010
Código do texto: T2565043
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