COMO UMA CRIANÇA

Quero de volta a fé desmedida que sentia quando eu era apenas uma criança

Quero ser ensinada e somente por ti aprovada

Quero a inocência e a pureza habitando em meu ser

E que meu caminhar hesitante seja seguido por teus olhos

Quero viver em teu colo, lançando-me em teus braços

E como criança, quero ter a confiança cega do teu amor por mim, até mesmo quando sou travessa

Pois no meio de tantas maravilhas, tanta grandiosidade

Fui flechada pelo teu incomparável amor

E recuo as minhas tempestades somente para contemplar as tuas obras

Admiro o beija-flor, os mares e as constelações

E como aos meus olhos infantis tudo isso é incomensurável

Retiro minhas máscaras e os trajes rotos

E como uma criança, junto minhas mãos em forma de oração

Agradecendo-te por ter me escolhido ainda no ventre da minha mãe

E volto a brincar, totalmente distraída...

Mas em silêncio pergunto ao meu Pai se preciso mesmo crescer

Não posso uma eterna criança permanecer?

Janna Olliver
Enviado por Janna Olliver em 09/07/2010
Reeditado em 19/10/2011
Código do texto: T2368181
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