Perdoe-me
Perdoe-me
Perdoe-me a intromissão; mas meu coração vagabundo e inquieto solicita-te uma canção uma salvação;
Perdoe-me porque fico a te olhar e venerar em teus versos;
Perdoe-me por ser mais uma recantista em sua medíocre vida;
Perdoe-me, pois predestinada a não receber-te em minha casa, chorei em vão;
Perdoe-me por querê-lo; você sabe que é você;
Perdoe-me esta trágica e realidade distãncia;
Perdoe-me os versos usurpados,mas foram para sinalizar o meu devaneio por ti;
Perdoe-me pelas idiossincrasias, mas os meus devaneios não escolhem,eles sentem;
Perdoe-me pelo ciúme exarcebado... é porque não posso tê-lo,não posso ter aquelas obras medievais e nem tampouco as greco-romanas;
Perdoe-me por querer ser única em sua vida. Que criança egoísta!
Perdoe-me mien insconsciente devaneio aimée;
Perdoe-me por ficar horas e horas, tecendo e relendo os mesmos textos;
Perdoe-me... tudo o que eu quero além de te querer, é o ter querer para o meu viver.
Caetité-Ba, madrugada de quinta -feira*20/05/2010
Depois de ler e reler seus olhos.