E mais um dia... começa
Bom dia, Senhor, acordei.
E, mais um dia começo
E, no meu interior, o Espírito
Chama-me a conversar contigo
Através da leitura, da meditação,
Da oração.
Chega a ser interessante esta necessidade.
Volto alguns anos e lembro…
Não era assim.
Levantava, abria os olhos
E já saía, nem de Ti eu
Lembrava.
E, tento lembrar… Como eu
Usava esse tempo?
Não recordo de todos os dias.
Mas, de alguns, sim. Posso lembrar.
Rancor, pensamentos doentios,
Ciúmes, maldades, planos,
Às vezes simples, outras vezes maldosos.
Preocupações, confusões.
Sei não, muitas coisas,
Difíceis de recordar.
Uma coisa eu sei, pouco, ou quase nada,
Deste tempo, a Ti, Pai, dediquei.
Nem lembrava que, se respirava
Era por Tua misericórdia
E isso nem agradecia.
Hoje, não; levanto, abro os olhos,
O Espírito me chama à razão.
Preciso conversar contigo,
Preciso estudar, aprender.
Sabes, Senhor, uma coisa
Em Ti me fascina.
Vejo, em muitos que te propagam, dizerem:
"Deus é poderoso, magnânimo,
zeloso, soberano".
E eu penso e afirmo
"É verdade!"
Mas, o meu fascínio está, Senhor,
É no teu amor.
Pois, sendo o Senhor onisciente,
Conhecendo-nos desde antes
De sermos gerados
E sabendo dos segredos
Mais secretos de nosso coração,
Suporta-nos, mesmo quando
Somos soberbos, mesmo quando
Abraçamos um irmão com rancor,
Mesmo quando sorrimos falsamente,
Mesmo quando dizemos
Concordar e, em nosso
Interior, começamos a maquinar para destruir,
Ou, quando falamos ao
Nosso semelhante: "irmão,
Te perdoo". E, dentro,
Estamos a pensar
Nunca, nunca perdoar,
Ou quando acusamos e até
Julgamos o irmão.
Esquecendo que a Tua misericórdia
É que nos sustenta a cada dia,
Ou quando fazendo uso
Da Tua palavra, procura, arquiteta, arma
Toda uma situação para, através de uma forma distorcida,
Condenar um irmão.
Não aponto "A" ou "B",
Falo de mim nas questões,
Mas, mesmo assim, Senhor,
Tu nos suportas e, amorosamente,
Nos corriges.
Até quando deuses queremos ser.
Sim, Pai, este teu amor
É que me fascina,
Pois, conhecendo toda a verdade
Sabendo das intenções dos nossos corações,
Tu nos suportas, nos amas,
Nos chamas pacientemente
Para ensinar.
E nos falas: "Não é assim, filho.
Tens é que amar,
amar, amar…".
Bom dia, Senhor, acordei.
E, mais um dia começo
E, no meu interior, o Espírito
Chama-me a conversar contigo
Através da leitura, da meditação,
Da oração.
Chega a ser interessante esta necessidade.
Volto alguns anos e lembro…
Não era assim.
Levantava, abria os olhos
E já saía, nem de Ti eu
Lembrava.
E, tento lembrar… Como eu
Usava esse tempo?
Não recordo de todos os dias.
Mas, de alguns, sim. Posso lembrar.
Rancor, pensamentos doentios,
Ciúmes, maldades, planos,
Às vezes simples, outras vezes maldosos.
Preocupações, confusões.
Sei não, muitas coisas,
Difíceis de recordar.
Uma coisa eu sei, pouco, ou quase nada,
Deste tempo, a Ti, Pai, dediquei.
Nem lembrava que, se respirava
Era por Tua misericórdia
E isso nem agradecia.
Hoje, não; levanto, abro os olhos,
O Espírito me chama à razão.
Preciso conversar contigo,
Preciso estudar, aprender.
Sabes, Senhor, uma coisa
Em Ti me fascina.
Vejo, em muitos que te propagam, dizerem:
"Deus é poderoso, magnânimo,
zeloso, soberano".
E eu penso e afirmo
"É verdade!"
Mas, o meu fascínio está, Senhor,
É no teu amor.
Pois, sendo o Senhor onisciente,
Conhecendo-nos desde antes
De sermos gerados
E sabendo dos segredos
Mais secretos de nosso coração,
Suporta-nos, mesmo quando
Somos soberbos, mesmo quando
Abraçamos um irmão com rancor,
Mesmo quando sorrimos falsamente,
Mesmo quando dizemos
Concordar e, em nosso
Interior, começamos a maquinar para destruir,
Ou, quando falamos ao
Nosso semelhante: "irmão,
Te perdoo". E, dentro,
Estamos a pensar
Nunca, nunca perdoar,
Ou quando acusamos e até
Julgamos o irmão.
Esquecendo que a Tua misericórdia
É que nos sustenta a cada dia,
Ou quando fazendo uso
Da Tua palavra, procura, arquiteta, arma
Toda uma situação para, através de uma forma distorcida,
Condenar um irmão.
Não aponto "A" ou "B",
Falo de mim nas questões,
Mas, mesmo assim, Senhor,
Tu nos suportas e, amorosamente,
Nos corriges.
Até quando deuses queremos ser.
Sim, Pai, este teu amor
É que me fascina,
Pois, conhecendo toda a verdade
Sabendo das intenções dos nossos corações,
Tu nos suportas, nos amas,
Nos chamas pacientemente
Para ensinar.
E nos falas: "Não é assim, filho.
Tens é que amar,
amar, amar…".
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Nasser Queiroga