A DEUS

(Sócrates Di Lima)

Quero lhe pedir uma coisa meu Senhor,

Não é nenhum favor.,

Apenas na sua infinita bondade e amor,

Não deixe que eu feche minhas portas,

É este o meu clamor.

Se errei nas minhas atitudes,

Dá-me a mão, me confortas,

Tenho as minhas virtudes,

Isto muito me importa.

Não fui um bom menino,

Sant Claus nem passou por mim,

Nem ouvi o badalo do sino,

Anunciando tristeza ou coisa assim.

Se chorei ás escondidas,

Foi o meu momento de febre.,

Busquei-te, graças recebidas,

Minha alma está alegre,

Por estar recebendo graças de ti,

Quero manter minhas janelas escancaradas,

Ver ante meus olhos, o que ainda, não vi.,

Contigo desvendo quaisquer charadas.

A Deus minha lógica pertence,

Vida e paz por merecimento,

Recebo todo dia, nem fico em suspense,

Esperando o acontecimento.

A Deus eu digo de coração aberto,

Que a luz da sabedoria me persiga.,

Nada perdi, nem ganhei,

E um grande amor eu conquistei.

Mas, quero que no meu caminho eu siga.

Sei que o calor do meu bem querer inda me aquece,

Mas quero seguir, não magoando,

Não fazer choro e nem chorando,

Nem fazendo sofrer quem não merece.

ADEUS, é falácia agora, incabível,

Não há como ficar na escuridão,

A Deus, tudo é possível.,

Portanto, não quero tirar o amor que há no meu coração.

Quero lhe pedir uma coisa Senhor,

Se eu merecer, me atenda.,

O perdão por eu ser meu próprio exterminador,

Não preciso de mais nada, só que me defenda,

De mim mesmo e do meu dedo acusador,

E me deixe viver meu grande amor.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/12/2009
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2002786
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