Encanto! (manhã de 17/07/09)
Adorei sentir você entre minhas palavras, entreabrindo as frases sem desconstrui-las, mas, sim, construindo algo que surge do nosso contato. Sinto-me agora fervendo, e quero muito que sinta isso comigo. Esse fogo vai explodir em você e quero que te encante. O que quero sentir e já sinto, não precisa de escolha de nenhuma vontade ordinária. A força que irrompe vem de dentro, das entranhas vulcânicas, desse campo de prazer que nunca é absoluto, que está à procura de se saciar. Sinto daqui o cheiro do mel que produzimos juntos, com nosso contato só aparentemente virtual, se pensarmos que o poder humano está na imaginação, somos ficção, por isso podemos ser produtores de agonia e prazeres, agonia prazerosas, e prazeres falsificados, e falsidade identitária. Com você eu sou só prazer, e nem me ocupo das ilusões se estarei amanhá numa cama contigo, me ocupo da ficção que produzo, dos caminhos que percorro nas nossas imaginações, e quando um desses infinitos pontos percorridos fazer a minha vida cruzar a tua, quando nesse dia sentir o beijo que disse poder dar no meu pescoço, a oferenda de sua anca deliciosa de fato, em minhas mãos, o sentido não será nem menos nem mais, porque, pra vida que crio pra mim, o sentido da vida já está sempre presente, como está gora, que te escrevo, que te incito a ler, que te quero envolver. Não pelo egoísmo e a idiotice de pertubar a vida alheia, mas pra dar prazer, e sentir o quanto vale a pena saber antes de tudo: é preciso aprender a sonhar (Oscar Wilde). Vem comigo nessa fraternal viagem, nem louca nem normal, mas nos frescos ares de como a vida pode ser. Se o extase do suor que se mistura à lágrima numa cama febril é o esperado por muitos, eu espero, além disso, que consiga fazer você pulsar em minha veia, que eu consiga conduzi-la a um lugar onde se sinta viva de fato, e me queira de fato. Brindemos quando for hora e momento. Beijo estalado no clitóris!