Guarda-me em Ti
Pai, no momento
me clavam no peito as dores
dos espinhos da vida,
do desenrolar do atual destino.
Ferem a sensibilidade que trago na alma.
Irrito-me com isto,
recorro à virilidade masculina
que não está apenas no corpo,
mas no temperamento da alma.
Tento aceitar o fardo de sofrimento.
Mesmo sentido-me por vezes esgotado,
pretendo enfrentá-lo,
impossível não cair numa das batalhas,
mas ainda assim cair lutando.
É preciso manter o coração aquecido,
e ter frieza racional ao mesmo tempo.
O idealista não vive só de razão,
é preciso o impulso das emoções.
Pai, dai-me as rédeas de minha vontade,
dai-me amor suficiente
para não ferir os meus instintos bravios.
Ensina-me a ter paciência,
mas guarda-me
para não me sentir desprotegido.
Pai, ensina-me a paciência enérgica,
ser pacífico com autoridade,
ser força direcionada e bendita.
Pai, cuida da minha memória,
traz o Teu carinho
pois que preciso da misericórdia,
do perdão que liberta do mundo.
E libertada a alma é o que almejo,
parte de mim sente esta promessa.
Hoje já não desprezo minha humanidade,
hoje não faço do espírito um superlativo.
Continuo intenso, mas sou mais equilibrado.
Pai, não me deixe desacreditar na Justiça,
pois que ela sempre foi meu guia.
Sei hoje o quanto é importante o Amor,
mas meu caminho a Ti foi a justiça.
Suaviza meu julgamento,
mas não enfraqueças a justiça.
Que o amor não produza
autocompaixão indevida,
mas que o ódio se abrande,
desmobilizando a força da vingança,
pois que esta sombrea a justiça.
Pai, construa a Tua igreja
em meu coração, e que mesmo só,
eu comungue antes Contigo.
Pois que não sei o quanto creio,
pois minha fé vai além de mim,
e quando pareces querer apagar-Te,
Tua Luz ressurge mais intensa,
impregna todo o meu ser,
e se faz presente em mim,
e me sinto vivo por Ti.
Pai, no momento
me clavam no peito as dores
dos espinhos da vida,
do desenrolar do atual destino.
Ferem a sensibilidade que trago na alma.
Irrito-me com isto,
recorro à virilidade masculina
que não está apenas no corpo,
mas no temperamento da alma.
Tento aceitar o fardo de sofrimento.
Mesmo sentido-me por vezes esgotado,
pretendo enfrentá-lo,
impossível não cair numa das batalhas,
mas ainda assim cair lutando.
É preciso manter o coração aquecido,
e ter frieza racional ao mesmo tempo.
O idealista não vive só de razão,
é preciso o impulso das emoções.
Pai, dai-me as rédeas de minha vontade,
dai-me amor suficiente
para não ferir os meus instintos bravios.
Ensina-me a ter paciência,
mas guarda-me
para não me sentir desprotegido.
Pai, ensina-me a paciência enérgica,
ser pacífico com autoridade,
ser força direcionada e bendita.
Pai, cuida da minha memória,
traz o Teu carinho
pois que preciso da misericórdia,
do perdão que liberta do mundo.
E libertada a alma é o que almejo,
parte de mim sente esta promessa.
Hoje já não desprezo minha humanidade,
hoje não faço do espírito um superlativo.
Continuo intenso, mas sou mais equilibrado.
Pai, não me deixe desacreditar na Justiça,
pois que ela sempre foi meu guia.
Sei hoje o quanto é importante o Amor,
mas meu caminho a Ti foi a justiça.
Suaviza meu julgamento,
mas não enfraqueças a justiça.
Que o amor não produza
autocompaixão indevida,
mas que o ódio se abrande,
desmobilizando a força da vingança,
pois que esta sombrea a justiça.
Pai, construa a Tua igreja
em meu coração, e que mesmo só,
eu comungue antes Contigo.
Pois que não sei o quanto creio,
pois minha fé vai além de mim,
e quando pareces querer apagar-Te,
Tua Luz ressurge mais intensa,
impregna todo o meu ser,
e se faz presente em mim,
e me sinto vivo por Ti.