Obrigado, Pai... Obrigado, Senhor!...

Só o que posso dizer ainda, antes

Mesmo sabendo que..... A Música

É a mais bela de todas as Artes...

E, incontestavelmente — a acústica!

Como poderia negar o meu próprio

Sentimento, se o mistério da razão

Se entrelaça co’o meu desejo audaz, fadário,

Convocando-me a ficar na exaltação?...

Viver na mais pura emoção concebida —

Vinda do Universo — co’os apodiformes —

Com a glória, no exato momento em que a vida

Brotava-me ao mundo — um choro enorme!...

Mesmo não sendo compreendido...

E nem tampouco a minha música...

Minh’alma passeia entre os gemidos,

Pelos montes, nos mares e na metafísica...

Nos rochedos, cachoeiras e cascatas...

Na luz do luar e o Sol a brilhar

Entre as águas — no meio das matas...

E na luz do Teu olhar!...

Oh!... Deus meu, Pai... Onipotente!...

Cantarei as mais lindas canções

Para glorificar o Teu Nome — lá no monte;

E Tua Luz — refletindo em minhas afeições...

E resplandece em minh’alma, toda beleza;

E Te agradeço por sentir todo esse prazer...

Por sentir toda essa infinita grandeza...

Por sentir todo esse ardor — comprazer!

Não sou digno de estar nessa colina!...

Obrigado, Pai... Obrigado, Senhor!...

Por achares que sou merecedor

De possuir essa Arte tão bela e tão divina!

Paulo Costa

Janeiro de 2009.

Pacco
Enviado por Pacco em 23/04/2009
Reeditado em 03/06/2012
Código do texto: T1555920
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