São Francisco
Tão belo és, meu santinho
Com tuas mãos estendidas
A doar aos animais, às florzinhas
Generosidade e guarida
Teu manto amarrotado
Em tons de marrom
Pés descalços das sandálias
Carregas o dom
Venho aqui hoje, meu santo
Pedir, que nada mais sei fazer
Que proteja tantos quantos
De tuas bênçãos carecer
Não rogo por mim, pecadora
Mas aos frágeis, oprimidos
Àqueles sofredores
Assim como a natureza querida
E rogo que aos poetas, de plantão
Que nunca se cansem de entoar
Verso, trova, rima e canção
Para mais próximo a Deus chegar.