Espanhola - II - tradução e origem

Em 24 de novembro de 2007, publiquei a oração:

"Librame, Dios

De mis malos pensamientos

De mi para con losotrosY de losotros para conmigo.

Librame, Dios

De mis malas palabras

De mi para con losotrosY de losotros para conmigo.

Y librame, Dios

De mis malas acciones

De mi para con losotros

Y de losotros para conmigo.

En nombre del padre,

Del hijo

Y del espirito santo

Amén."

A sua tradução é bastante simples:

Livra-me, Deus

De meus maus pensamentos

De mim para com os outros

E dos outros para comigo.

Livra-me, Deus

De minhas más palavras

De mim para com os outros

E dos outros para comigo.

E livra-me, Deus

De minhas más ações

De mim para com os outros

E dos outros para comigo.

Em nome do Pai,

Do filho,

E do espírito santo,

Amém.

Aprendi com o professor Wagner Rosino a sua origem, e entendo que faz bastante sentido, se analisarmos o contexto de onde ela está inserida.

No cumprimento árabe entre os homens, toca-se o peito, a boca e a testa, nesta ordem. As mulheres fazem o mesmo sinal, invertido: a testa, a boca e o peito.

Entre os homens é proferido o cumprimento associado às palavras que o significam: que as ações, as palavras e os pensamentos daquele que assim cumprimenta seguirão o cumprimentado: o acompanharão.

A Espanha foi dominada pelos mouros durante séculos, com predominância na região sul.

Dessa forma, a oração seria uma espécie de escudo contra as palavras, pensamentos e ações negativas, tanto para que não fosse atingido quem ora, como para que este não agisse de forma a emitir tais ações, pensamentos e palavras.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches

Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

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