Marechal dos Meus Exércitos, Me Acuda ! ! ! ! !

Senhor dos Meus Exércitos,

Me acuda!

Me sinto fraco,

Me desfalecer,

Me socorra.

Sangue esvaindo-me,

Sem alento,

Sem rumo,

Sonolento

Anêmico,

Abúlico,

Apático,

Anoréxico,

Catatônico,

Ataráxico.

Sinto os inimigos ferozes,

Às portas das minhas muralhas,

Seus gritos de guerra

Já ecoam em minhas orelhas.

Os cobradores com seus cães

Não cessam de bater em meu portão

Me atirando cartas, e-mails,

Convocações judiciais.

As aves de rapina

Me sobrevoam.

Os juízes já contam

Com meu nocaute.

Meu Marechal,

Só por tua causa

É que me reanimarei.

Só pelos valores

Que me carimbastes

É que ainda lutarei.

Só pelas tuas virtudes

É que ainda batalharei.

Creio no milagre

Da tua operosidade

Em e por mim!

Amém! Amém !

-™Julio Cezar™©Gabriel da Fonseca©®Soares®

856. Kurita Kanibal em PR; 130607qua17h. Poema de Estilo Sálmico: Marechal dos Meus Exércitos, Me Acuda! Contexto, ainda que a primeira inspiração tenha sido de dias anteriores, estava na fila de espera, onde senti uma estranha sonolência, para encaixe de consulta ortopédica, quando escrevi também o 855, 857 e 858, estes dois últimos de temas correlatos. Às 19h medi o récorde da minha pressão: 16 x 11. Na manhã seguinte 18 x 11, me descobri enquanto hipertenso, sendo internado por 24 horas, na noitinha.

-Às Amigas, À Amada eSTrELA !

Gabriel da Fonseca

Publicado no Recanto das Letras em 28/06/2008

Código do texto: T1054926

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