HENRIQUE, AFONSO E MAITÊ - CAPÍTULO XI

CAPÍTULO XI: A ERA PUERIL X

Chegando ao apartamento onde se encontrava a Isis, tinha olhos azuis, cabelo e pele loiros; era magra e um tanto alta; portava roupas que na época e local eram só os ricos que podiam portar; ela, por ser bonita se garatia; chegando ao apartamento, Álvaro cumprimenta seus conhecidos:

- Boa noite!

- Boa noite, seu Álvaro!, cumprimentavam todos.

A esse momento, Afonso já tinha saído do porta-malas, e seguia o Álvaro. Álvaro entra no apartamento de Isis, deixando a porta destravada, como de costume. Passados alguns minutos, Afonso entra. Ele vê que na sala não havia ninguém. Prossegue, andando pela casa. No corredor, ele escuta risos:

- Mas você tem de comer, Álvarozinho!, dizia a Isis.

- Mas eu já jantei, meu bem.

- Você sempre me deixando em segundo plano.

- Não, querida, foi apenas uma forma de eu estar aqui com você.

- Quando é que você vai deixar essa mulher, hem?

- Em breve, meu amorzinho!

- Você sempre diz isso. Há quanto tempo nós vivemos assim, Álvaro?

- Meu benzinho, esqueça isso. Me fale sobre as novidades.

Afonso ouvia e filmava a tudo pela brecha da porta. Depois de registrar todo o momento de Álvaro, ele parte para o porta-malas, passando a noite aí, produzindo uma cena de 10 minutos.

Enquanto isso, na casa de Nívia, mais especificamente no quarto de Felipe, o próprio Felipe acorda e sente a falta de Afonso. Ele pensou em acordar o Henrique. Mas imaginou o que o Afonso estava fazendo, por saber quem é a mãe, produzindo uma cena de 5 minutos.

Enquanto isso, na casa de Maitê, o Cleiton chega com péssimas companhias. Eles entram. Maitê estava na sala, estudando, de camisola. O colega de Cleiton fica só observando a Maitê, olhando para suas partes expostas pela sua roupa, enquanto Cleiton fora à cozinha beber água.

- Está lendo o quê?, pergunta ele.

- Não interessa!, responde a Maitê.

- Interessa, sim. Não interessasse eu não estaria perguntando, diz o colega de Cleiton, tocando em Maitê.

- Tire as mãos de mim agora!, exclama a Maitê.

Ele insiste, descendo as mãos pelo corpo de Maitê. Maitê grita. Rapidamente, aparece Paulina, quebrando um vaso na casa do bandido. Ela portava uma faca nas mãos. Cleiton aperece, mas só faz assistir a tudo, rindo da situação.

- Afaste-se de minha filha! Ou eu mato você com esse faca.

- Sua patroa é valente, hem, Cleiton?

- Deixe elas, homem, diz o Cleito, rindo.

- Ele estava abusando da menina, Cleiton. E você não faz nada?!

- Ué! Ele é homem, e a Maitê é mulher. Simples assim. Mas eu vou lhe dizer, meu amigo, ela já tem dono. E é um ricaço daqueles.

Paulina expulsa o covarde, produzindo uma cena de 5 minutos.

O dia amanhece. Era uma terça-feira. Álvaro chega em casa, com o Afonso no porta-malas.

- Bom dia!, cumprimenta o Álvaro.

- Dormiu fora de casa de novo, Álvaro?!, exclama a Nívia, triste.

- Meu amor, são os negócios.

- E desde quando os negócios impedem de dormir em casa?, diz a Nívia, com o tom de voz alterado.

Afonso fica perdido pela casa, até ser encontrado por Felipe:

- Afonso, por aqui!, orientou o Felipe.

- Eu vi que você não dormiu aqui. Onde você dormiu, Afonso?

Afonso ficou sem resposta.

- Não, não precisa responder. Eu sei que o que você vai fazer é justo. E consertará algumas coisas.

E eles tomam café e se preparam para escola, produzindo uma cena de 5 minutos.

Enquanto isso, na comunidade de Maitê, Evelin conversa com Paulina sobre o ocorrido da noite anterior, produzindo uma cena de 5 minutos.

Alexandre Diego
Enviado por Alexandre Diego em 29/10/2024
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