HENRIQUE, AFONSO E MAITÊ - CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VI: A ERA PUERIL V
Cleiton vê a arma em sua direção. Ele, imediatamente, começa a correr. A arma dispara, mas não atinge o Cleiton. Este, por sua vez, entra muito rápido na casa. Mas quem queria matar o Cleiton? O Cleiton, além das bebidas alcoólicas, estava envolvido com outras drogas e, assim, em dívida com perigosos traficantes.
Cleiton entra rapidamente em sua casa, assustando a Paulina e a Maitê, que ouviram os disparos.
- Meu Deus! O que foi isso?, exclama a Paulina, dirigindo-se para sala, onde vê o Cleiton fechando rapidamente a porta, procurando seu revólver.
- Nada, mulher! Vá dormir!, diz o Cleiton.
- Você está colocando a vida da minha filha em risco, seu nojento.
- Eu quero saber da minha vida, diz o Cleiton, empurrando a Paulina.
Nessa hora, Maitê joga um copo de vidro na cabeça de Cleiton, que quebra na própria cabeça dele.
- Malcriada! Venha aqui, que eu vou lhe dar uma surra
- Nela você não bate, diz Paulina, ficando à frente da filha
E eles produzem uma cena de 5 minutos.
O dia amanhece. Era uma sexta-feira. Na casa da professora Ana, todos já estavam reunidos para o café, à mesa. Era o dia de Ana fazer os exames. Ela arrumara uma substituta para dar aula no lugar dela.
- Está tudo bem, meu amor?, pergunta o Arthur, seu marido.
- Eu não me sinto bem, Arthur. Eu estou com medo, diz Ana, chorando.
- Mas o que é isso, Ana? Está chorando por quê?, pergunta Maria Alice, sua irmã.
Ana se levanta da mesa, dirigindo-se para sala de estar. Arthur e Maria Alice acompanham-na.
- O médico vai dizer que eu tenho alguma doença. Eu tenho certeza.
- Mas quem nesse mundo não tem alguma doença, Ana?, diz Maria Alice.
E eles fazem uma cena de 5 minutos.
Enquanto isso, na casinha de Ivonete, todos já estavam à mesa, Afonso e Casimiro, inclusive a Etelvina e a Irislene. Ao término, Afonso chama a Etelvina e Irislene para o jardim da mansão.
- Etelvinazinha! Irislenezinha!, diz Afonso.
- Vixe! Alguma coisa ele quer, viu, Etelvina?
- Diga logo, Afonso!, exclama a Etelvina.
- O assunto é de interesse de vocês.
- Então diga logo!
- É sobre a cobra da Nívia.
- Vixe!, exclama a Irislene.
- Ela fez alguma coisa com você, meu filho?
- A Ivonete pode aguentar que façam alguma com ela mesma, mas com o filho dela…, diz a Irislene.
- Não, meninas, ela não fez nada comigo.
- Então para foi que você nos chamou aqui?, pergunta Etelvina.
- Ela não fez nada comigo, mas com minha mãe e vocês…
E eles fazem uma cena de 5 minutos.
- Bom dia, sra. Brigite, dr. Otto!, cumprimentou os patrões a Etelvina, servindo o café
- Bom dia, Etelvina!, respondeu Brigite.
- Bom dia para todos!, saudou o Henrique, enquanto se sentava para comer.
- Bom dia, filhão!, responde Otto.
E todos conversaram durante 5 minutos. Após a reunião, Otto e Henrique saíram em direção ao chofer, o Casimiro, que estavam ao volante, e Afonso no banco detrás, aguardando Henrique.
Todos se cumprimentam. Então partem para seus destinos.
Enquanto isso, caminham para a escola a Maitê, o Gael e o Miguel.
- Vocês fizeram a atividade de hoje?, pergunta o Gael.
- Esqueci completamente, Gael, diz a Maitê. Assim que cheguei da escola, fui trabalhar.
- E à noite?, insiste o Gael.
- Houve um imprevisto, Gael.
- Eu soube, Maitê, diz o Miguel. Não insista, Gael!
E eles conversam por 5 minutos.
Enquanto isso, Henrique e Afonso conversam no intervalo.
- Afonso, você vai mesmo este final de semana para comunidade de Maitê?
- Maitê, Henrique? Por que você não diz namorada?
- Você insiste com essa coisa de namorada, Afonso?
- Sim, porque somos namorados.
Henrique engole saliva.
- Mas eu já disse que somos crianças, diz o Henrique
- Desde quando idade é impedimento para namorar?
- Idade é impedimento para muita coisa, Afonso.
- Mas não para namorar
E ele conversam durante 5 minutos.
Enquanto isso, na mansão de Brigite, estão na cozinha a própria Brigite e Ivonete.
- Ivonete, temos de começar os preparativos para festa do Henrique, nosso menino.
- Eu já ia falar com você sobre isso, Bri.
À escuta estão a Etelvina e Irislene.
- Elas estão conversando sobre a festa de aniversário do menino Henrique.
- Você quer participar desse plano de Afonso, Etelvina?
- Realmente, é muito arriscado.
- Você vai participar?
- Se bem que aquela cobra da Nívia merece.
E cena dura 5 minutos.
Enquanto isso, no consultório, estão Ana, Maria Alice e Arthur.
- Bom, Ana, de acordo com seus sintomas, eu cheguei a uma conclusão.