HENRIQUE, AFONSO E MAITÊ - CAPÍTULO V

CAPÍTULO V: A ERA PUERIL IV

O dia amanhece. Era uma quinta-feira. Na casa de Evelin, mãe de Miguel, todos já estavam à mesa, quer dizer, a Evelin e próprio Miguel, pois o Sebastião, esposo de Evelin, e pai de Miguel trabalha em uma empresa que o desloca de cidade a cidade. O Sebastião é colega de trabalho do pai de Gael. Evelin já tinha seus 38 anos, era portadora de olhos claros. Cabelo e pele também claros. Não era alta. Vestia-se e falava conforme sua comunidade. Era a mulher da razão, pois falava muitas verdades

- Mãe, quando é que o pai vem?, pergunta o Miguel.

- Talvez esse sábado, meu filho, responde a Evelin.

- Tomara que ele passe esse carnaval conosco!, exclama o Miguel.

- É. Me passe o açúcar, diz a Evelin.

Alguém bate à porta. São a Maitê e o Gael.

- Miguel! Vamos! Já está pronto?, perguntam os dois

- Já, sim, Maitê!, responde a Evelin.

E eles produzem uma cena de 5 minutos.

Enquanto isso, na casinha de Afonso, Ivonete, como de costume, levantara-se mais cedo. Na casinha de Ivonete, todos já estavam à mesa, inclusive a Etelvina e a Irislene.

- Esse bolo de laranja está uma delícia, Ivonete!, exclama a Etelvina.

- Eu já ia dizer a mesma coisa, Ivonete, lembra a Irislene.

Afonso levanta-se da mesa para ir até a geladeira, passando pela pia para lavar as mãos. Nessa hora, Irislene o segue.

- Ei, você já disse a sua mãe o que houve entre você e o Henrique naquela noite?

- Você ainda se lembra disso, Iris?! Isso já passou

- Sei, danadinho. Vou esquecer.

- Do que vocês tanto falam aí, hem?, pergunta a Ivonete.

- Nada!, responde a Irislene.

E todos fazem uma cena de 5 minutos.

Enquanto isso, na casa da professora Ana, Maria Alice não aguenta e fala tudo para Arthur à mesa.

- Você não tinha esse direito, Alice!

- Tenho sim! Você é minha irmã.

- Desde quando você está sentindo essas tonturas, Ana?, pergunta o Arthur.

Ana, cabisbaixa, chora e responde:

- Eu não sei, Arthur.

- Você já foi ao médico?, pergunta Arthur.

- Eu não fui e não irei.

- Você tem de ir!, exclama Arthur.

Ana se levanta da mesa, e vai para janela da sala. Arthur se aproxima dela.

- Amor, temos de saber o que é isso.

- Tenho medo, Arthur.

E eles produzem uma cena de 5 minutos.

Enquanto isso, Nívia aguardava, furiosa, a chegada de Álvaro, que resolvera não chegar em casa pela manhã, pois da boate onde estava partira para o escritório de Otto. Nívia liga para todos os amigos do casal.

- Brigite, eu estou certa: o Álvaro está me traindo, Brigite.

- Calma, Nívia! Você deveria estar preocupada com o que aconteceu com o seu marido. E não jugá-lo.

E elas produzem uma cena de 5 minutos.

Otto e Henrique saíram em direção ao chofer, o Casimiro, que estavam ao volante, e Afonso no banco detrás, aguardando Henrique.

Eles partem. Conversam. Produzem uma cena de 5 minutos.

No escritório, Otto e Álvaro conversam sobre uma possível sociedade.

- Pode ser uma boa proposta, Álvaro, diz o Otto.

- Mas Álvaro, me responda, você anda frequentando aqueles lugares? A Nívia acabou de ligar para mim, e, provavelmente, para Brigite também.

- Confesso, Otto, sim. Eu preciso de alguém que me ame como eu sou.

- E você acha que vai encontrar nesses lugares, Álvaro?

E os dois produzem uma cena de 5 minutos.

Enquanto isso, durante a aula, chega à cabeça de Henrique a imagem de Maitê. No intervalo da escola de Maitê, lanchavam a Maitê, Carmem, Kelly, Miguel e Gael. Chegam à cantina a Penélope e suas amigas. Enquanto passava por onde estava a Maitê, dizia:

- O que é de vocês está bem guardadinho.

- E por que ainda não botou para fora o que está guardado?, responde Maitê

O segurança percebe o clima. Aproxima-se:

- Alguma coisa por aqui, maninos?, perguntam

- Nada que a gente não possa resolver, responde a Maitê.

- A gente também, replica a Penélope, olhando fixamente para maitê.

- Vou ficar por aqui até vocês terminarem, diz o segurança.

Enquanto isso, no intervalo da escola de Henrique e Afonso:

- Afonso, você vai esse final de semana para casa de Maitê?, pergunta o Henrique.

- Vou sim!, responde Afonso.

- Eu posso ir também?, pergunta Henrique.

- Pode sim, Henrique, inclusive tenho mais amigos para lhe apresentar

- É? Quem são?

- O Miguel e o Gael.

Chega a hora do jantar das famílias.

Enquanto isso, na casa de Maitê, estão a própria Maitê e sua mãe, jantando.

O Cleiton se aproximava de casa quando um carro escuro parou do outro lado da rua, de onde uma arma saiu em sua direção. Cleiton vê. A arma dispara.

Alexandre Diego
Enviado por Alexandre Diego em 31/07/2024
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