Senhor do crime Capítulo 4 final
Após uma semana de ataques incessantes, João soube que Ricardo Dias estava escondido em uma mansão nos arredores da cidade, cercado por seus últimos homens leais. A mansão, uma fortaleza bem guardada, seria o palco do confronto final.
João reuniu seus aliados e preparou-se para o ataque. Eles se moveram silenciosamente pela floresta que cercava a mansão, usando a cobertura da noite para evitar serem detectados.
Quando chegaram perto da mansão, João deu o sinal, e a equipe se espalhou, tomando posições estratégicas. Em um movimento coordenado, eles começaram o ataque, usando explosivos para derrubar os portões e invadindo o local com armas em punho.
Ricardo, pego de surpresa, tentou fugir, mas foi cercado por João e seus homens.
— Acabou, Ricardo — disse João, com frieza. — Você vai pagar pelo que fez.
Ricardo tentou negociar sua vida, mas João não estava interessado em ouvir. Com um tiro preciso, ele encerrou a vida de Ricardo, colocando fim a uma das maiores ameaças ao seu domínio em Verde Vale.
Com Ricardo fora do caminho, restava apenas Miguel Braga.
Usando as informações obtidas de Ricardo, João soube que Miguel estava escondido em um armazém fortemente guardado na Zona Norte.
João e seus homens avançaram rapidamente, usando a experiência adquirida nos ataques anteriores para infiltrar-se no armazém. O confronto final foi intenso, com tiros e explosões ecoando pelo local.
No final, João encontrou Miguel tentando escapar por uma porta traseira. Com um movimento rápido, ele desarmou Miguel e o prendeu contra a parede.
— Você não tem para onde correr, Miguel — disse João, com os olhos cheios de determinação.
— Por favor, João, podemos chegar a um acordo — implorou Miguel.
— Não há mais acordos — respondeu João, antes de apertar o gatilho, encerrando a vida de Miguel Braga.
Com Ricardo e Miguel mortos, João finalmente podia respirar um pouco mais aliviado. Ele havia vingado a emboscada nas docas e recuperado o controle do tráfico de drogas em Verde Vale. Mas ele sabia que a paz seria temporária. No mundo do crime, sempre haveria novos desafios e ameaças.
João subiu até um ponto alto da cidade, um lugar onde podia ver toda Verde Vale espalhada abaixo dele. Era uma visão impressionante, com os morros, favelas e praias se estendendo até onde a vista alcançava. Ele acendeu um charuto e deu uma longa tragada, sentindo o sabor forte e familiar.
Enquanto o fumo se dissipava no ar, ele olhava fixamente para a cidade. O sol começava a se pôr, lançando um brilho dourado sobre os prédios e ruas. Nos óculos de João, o reflexo do sol brilhava intensamente, simbolizando tanto a beleza quanto a dureza da vida que ele havia escolhido.
Ele sabia que manter seu domínio sobre Verde Vale exigiria força e vigilância constantes. Haveria mais inimigos, mais traições, mais sangue derramado. Mas naquele momento, enquanto observava a cidade de cima, ele se permitiu um raro momento de contemplação.
João Vilar era agora o dono de Verde Vale. E ele estava preparado para defender seu território a qualquer custo.