HENRIQUE, AFONSO E MAITÊ - CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV: A ERA PUERIL III
- Por que você está me fazendo essa pergunta?, responde Henrique, nervoso.
- Porque eu desconfio.
- Sim, eu gosto dela, mas como amiga.
- Como, Henrique, se ela não simpatizou com você.
- Ela não gosta de mim?!
- Está vendo? Você gosta dela.
- Não, Afonso, eu já disse, ela é minha amiga.
- Eu vou lhe perguntar só mais uma vez, Henrique, você gosta da Maitê?, pergunta Afonso, a fim de deixar o caminho livre para o amigo.
- Não, Afonso!
E os dois conversam durante 5 minutos.
O dia amanhece. Era uma quarta-feira. Ivonete, como de costume, levantara-se mais cedo, devido aos seus afazeres domésticos e a suas obrigações, que incluem a mansão de Otto.
- Hora de acordar o Afonso, Ivonete!, lembra, como de costume, o Casimiro.
- Vou acordá-lo, avisa a Ivonete.
Assim que Ivonete se prepara para sair da cozinha, a fim de acordar Afonso, se depara com o próprio, já arrumado para tomar seu café da manhã.
- Filho! Que orgulho! Já está de pé?!
- Sim, responde Afonso, com cara de quem não dormiu bem na noite passada. De fato, Afonso não dormira bem, pensando no caso que envolvia Henrique, ele e a Maitê.
Na casinha de Ivonete, todos já estavam à mesa, inclusive a Etelvina e a Irislene.
- Tomara que aquela cobra da dona Nívia não venha hoje! Não gosto dessa mulher, declara a Etelvina
- O que é isso, Etelvina, pergunta Ivonete.
- Não venha, não, Ivonete, que eu soube o que essa cobra fez com você esses dias. Eu ouvi a dona Brigite lhe pedindo desculpa.
- Etelvina! Agora não!, exclama a Ivonete.
- Do que vocês estão falando? Pergunta Casimiro. Etelvina manda Afonso se retirar, que sai e escuta tudo às escondidas quando Etelvina conta tudo a Casimiro.
Casimiro se levanta, e se dirige até a esposa, que havia se levantado da mesa para ficar amparada pela pia, cabisbaixa, a abraça-a.
E todos na cozinha produzem uma cena de 5 minutos.
- Bom dia, sra. Brigite, dr. Otto e pequeno Henrique!
- Bom dia, Irislene!, respondem Brigite, Otto e Henrique.
- Esse mês temos um aniversariante aqui, hem?, diz Otto, referindo-se ao aniversário de Henrique. Henrique, Afonso e Maitê tinham a mesma idade, porém Henrique faz aniversário primeiro.
- Meu bebê já está se tornando um rapaz!, exclama Brigite.
Henrique fica sem jeito.
E todos conversaram durante 5 minutos. Após a reunião, Otto e Henrique saíram em direção ao chofer, o Casimiro, que estavam ao volante, e Afonso no banco detrás, aguardando Henrique.
- Bom dia!, cumprimentaram-se todos.
Então partiram.
Após um simples café da manhã, encaminhavam-se para escola a Maitê, o Miguel e o Gael.
Após uma cena de 5 minutos, eles chegam à escola. Cumprimentam suas amigas Carmem e Kelly. Eles conversam, enquanto são interrompidos por Penélope.
- A suruba aumentou para cinco!, dizia Penélope.
- Já chega!, disse Maitê, partindo para cima de Penélope
As duas brigam, até serem separadas pelas pessoas ao redor.
Enquanto isso, Nívia e Álvaro tomavam café.
- Marislene, eu já disse que não gosto de café muito doce! Por que você insiste?
- Desculpa, dona Nívia!
- Ela não sabia, Nívia, tranquiliza Álvaro.
Os dois produzem uma cena de 2 minutos.
Pronta para dar aula, a professora Ana, em sua casa passa mal.
- Ana!, exclama Maria Alice.
- Não foi nada, Alice, só uma tontura.
- Tem certeza de que você pode trabalhar hoje?
- Sim, Alice.
E elas produzem uma cena de 5 minutos, até partirem para o trabalho, com Arthur.
Chega a hora do almoço. Todas as famílias estão reunidas.
- Como foi a escola hoje, filhão?, pergunta Otto.
- Foi tudo ótimo pai!
- A professora Ana falou alguma coisa, amor?, pergunta Otto a Brigite
- Hoje não, responde Brigite.
Alguém bate à porta. Era Nívia.
- Hoje vou almoçar com vocês!
- Sente-se, Nívia, disse Brigite.
Após o almoço, Brigite e Nívia reuniram-se na sala para conversar sobre Álvaro.
- Amiga eu acho que o Álvaro está me traindo, disse Nívia.
- Calma, Nívia, você pode estar se precipitando.
- Justo eu, que sempre me preocupei com o bem estar da famílias
No corredor da casa estava o Afonso, ouvindo tudo.
- O que é teu está guardado, madame, prometeu para si o Afonso.