“ESTE LUGAR É TERRÍVEL”!!!
“ESTE LUGAR É TERRÍVEL”!!!
O QUE É UM demônio??? Palavra do grego “diabólus”: negador, caluniador, opositor ou acusador. Espírito sobrenatural de natureza maléfica, presente, principalmente, na tradição judaico-cristã. Um demônio não possui nada a ofertar, exceto maldade. Odiar os seres humanos é a sua realidade. A realidade em que vivemos é, por consequência da definição, diabólica. Há ira, raiva e ódio em todos os lugares. A realidade da sociedade de consumo está plena de avareza, ambição, inveja, luxúria, cobiça, soberba.
ESTA SOCIEDDE é uma fábrica de produção de demônios. Ela os fabrica em série, a partir da máquina de parir: a fêmea da espécie. Há a necessidade de fazer rodar a roleta da fortuna. Quando pergunto: “Eram (Psicopatas) Os Deuses Astronautas??? A resposta logo se faz presente: eles aceleraram o processo híbrido de mutação genética entre variadas estirpes de hominídeos, até chegarem ao atual primata Homo sapiens.
A ANCESTRLIDADE vivia e sobrevivia com medo de ser devorada por animais ferozes que, tal qual eles, buscavam matar para alimentar, a si e à prole escondida nas cavernas insalubres das eras passadas. O medo sempre presente de ser surpreendido por outros grupos nômades que estavam em ininterrupto deslocamento, de um para outro lugar cavernoso para morar. Sempre expostos a fenômenos naturais.
A LUTA RENHIDA para prevalecer uns sobre os outros. A matança mútua. Feras criadas no ambiente hostil das savanas africanas. Prevalecia quem fosse o mais selvagem. O macho alfa mais forte, viciado no sangue adversário: Chimpanzés, Gorilas, Orangotangos mutaram até chegarem ao Homo sapiens. Este, é sapiens apenas no nome. Vive numa sociedade igualmente em estado de alerta. Uns contra outros. Uns atirando pólvora sobre os demais. Tentando mostrar quem é o mais bárbaro, o mais feroz, o mais psicopata.
AS METRÓPOLES estão cheias de demônios tentando prevalecer no Coliseu metropolitano das espécies híbridas: políticos, criminosos, profissionais liberais: todos tentando a sobrevivência no Inferno, nos aglomerados urbanos partilhando empregos nas casas comerciais, nas lojas, indústrias, infraestruturas rurais e urbanas de habitações.
UNS ACREDITAM num certo Deus Et. Outros, creem em terceiros deuses. Mãezona acreditava em deuses nórdicos. Tinha orgulho de se mostrar empoderada. Orgulhosa, altiva, desdenhosa de todos os que desejavam ser ouvidos em seus motivos, que não eram os dela. Ela não perdia uma única oportunidade de exercer opressão. Eu, habituado à sua contumaz arbitrariedade e coação, costumava vê-la como uma perigosa ameaça à minha saúde física e mental.
UMAVEZ IRADA, ele pegou um tamanco de madeira pesada e começou a me bater, de modo insistente, no osso ilíaco da pelve no lado esquerdo. Quanto mais ela batia na crista ilíaca, mais doía. Ela ficava a fixar minha expressão de dor com aquele olhar de retardo mental profundo. Eu olhando para seus olhos com uma expressão facial cada vez mais contraída pela dor. De repente, ela para e me abraça a chorar. Não importava se havia causado uma lesão que poderia ser um traumatismo crônico. Ela estava sabendo que transgredia a ordem natural das coisas, ao me negar o incentivo à continuidade de minha formação dissente. Ela, talvez, tenha tido um lampejo rápido do quanto estava doente, mentalmente enferma. Era muito orgulhosa de si mesma para admitir essa realidade que a mim saltava aos olhos.
MÃEZONA, ACREDITO, era um canal de canalização de espíritos perversos. Vivemos em um dos muitos planos espirituais. As sanjas entre mente, cérebro e coração é a ponte que conecta o plano físico ao espiritual. A canalização é consciente, ao contrário da mediunidade. Pessoas espiritualizadas conseguem acessar o processo de evolução da alma, do intelecto, no corpo. Cérebro é a parte física. A mente é a parcela abstrata. Ela gera o pensamento que motiva o cérebro a se concentrar e laborar.
CERTA VEZ EU estava em meu quarto, logo depois da mudança para a casa no bairro Ilhotas. Estava em uma rede ao lado de uma janela basculante a separar o quarto da sala de jantar. Essa configuração foi substituída posteriormente, por uma parede inteiriça, ao lado da cozinha da casa. Estava eu entre o sono e a vigília. Senti uma mão se fechando ao redor de meu pescoço, com cada vez mais força. Uma presença feminina intimidante e sinistra estava posicionada sobre meu tórax.
AO SAIR DO estado de letargia do quase sono, o espectro sumiu, mas ficaram duas largas marcas da largura de dedos adultos, pouco acima do plexo solar em volta do pescoço. Elas eram de coloração rósea e estavam como que úmidas. As marcas ardiam muito. Nesse momento ouvi os passos de Mãezona próximos à janela basculante. Ela estava parada em pé. Ao me perceber desperto, deslocou-se rumo à cozinha. Ela parou e ficou assuntando. Estava a espreitar sem sair do lugar. Eu não a via, mas sua movimentação indicava que estava colada à porta do quarto que abria para a cozinha.
LEVANTEI-ME E abri a porta do quarto. Ela depressa sea fastou em direção ao estreito corredor que conectava duas das áreas da casa.
— “Hei, mãe, olhe isso. Está ardendo muito”. Ela voltou-se, caminhou até próxima a mim e disse:
— “Não é nada, disse ela displicente, uma mijada de potó. Lave com água e sabão e passa”. Mijada de potó eu conhecia. Certamente não era do inseto que causa queimadura na pele. Era outra coisa. Besouro potó causa queimadura até de 2° grau. O resultado parece com queimadura de superfície quente e ácida, semelhante a produzida por produto químico. O certo é mesmo passar água e sabão. Não era o caso.
QUIMADURA de 1°grau por agente sobrenatural não é do conhecimento médico. Quanto se trata de fatos sobrenaturais pouco se sabe. As pesquisas parapsicológicas estão no início. Há duzentos casos oficialmente relatados de combustão humana espontânea. Certamente este não é o sucedido aqui narrado. Eu afirmo não saber como se formaram as duas marcas rosáceas, retilíneas, em meu corpo, após o fenômeno acima narrado. Sei, com certeza que não eram consequência de mijo de potó. Acidentes semelhantes aconteceram outras vezes. A percepção das mãos em meu pescoço tinha o tamanho das mãos dela. Eu tive a atenção de fazer essa comparação.