MOTEL ROSE PARTE 2 IND 14 ANOS
- Não se trata de segredos, afinal você tem o seu direito.
- E se ele for o pai?
- Mais pode não ser, olha Denise sei que esta enlouquecida por ele mais acredite, homens são homens, todos iguais.
- Até parece minha vó.
- Muito sabia ela, afinal sabe muito bem da vida.
- E eu não sei o que eu faço?
- Espere um pouco mais.
- Agradeço a sua atenção mais já decidi vou dizer tudo.
- Só te desejo boa sorte.
- Obrigada.
Jamille libera o portão pelo botão eletrônico ali ao seu lado na cabine, Denise já com sua moto ligada, agradece e se despede, já dentro da vila da COHAB recém construída e ainda sem moradores ela lembra de que esquecera um documento que terá de ser entregue já de manhã em uma instituição do estado.
- Caramba, como fui esquecer aquilo.
Ela faz o retorno ao estabelecimento, já de inicio estranha o fato do portão ainda sem trancar, aberto.
- Jamille, Ja.
Ela entra ali descendo da moto vai até o vestiário improvisado aos fundos da cozinha e abre seu armário quando ouve um grito que logo é abafado.
- Jamille, onde você esta, aconteceu algo, oi.
Nada de resposta ela pega o documento e sai dali quando se aproxima da cabine ouve outro barulho ela circunda e ali da janela lateral ela vê a colega de trabalho e sobrinha do dono ser morta por estrangulamento.
Ela segura a boca com as mãos e o choro de desespero lhe toma o corpo, ela sai dali e sobe na moto mais não liga com as pontas dos pés vai impulsionando até sair do estabelecimento, ali na estrada de terra ela liga a moto só parando frente ao orelhão recém instalado ali no conjunto habitacional.
- Alô, é da policia, eu vi minha colega morrer..........
Poucos minutos, 6 viaturas e vários policiais por ali, no chão da cabine jaz Jamille Bonifácio, sobrinha do sr Carlos Fernandes Bonifácio.
O dono e tio da mulher chega de auto junto da mãe e da namorada, choros gritos e raiva por tudo ali.
Denise ali cercada de policiais é levada para a delegacia onde presta depoimento e logo é liberada, todo o motel é esvaziado e minuciosamente periciado, todos são levados a delegacia e prestam seus depoimentos, um retrato falado é feito segundo a visão de Denise que pouco viu devido ao assassino estar de conjunto preto e capuz.
Três meses depois o motel passara por grande reforma e alugado para uma família que decidira por mudar o nome fantasia por ROSE MOTEL.
Denise ficara contratada, agora trabalha para o casal Allana e Jair.
Ela limpa os quartos só de forma superficial, deixando a limpeza bruta para as 3 contratadas a pouco tempo, Izabel, Virginia, Monique.
Sem dizer dos 2 rapazes que estão encarregados dos lanches e outros pratos agora servidos aos clientes dali, com a instalação de 6 banheiras e 2 piscinas privadas, fez necessário o contrato de um piscineiro, Orlando 23 anos que faz odonto á noite em Prudente SP.
A rotina ali no ROSE MOTEL é bem agitada com o movimento bem fluente e a clientela cada vez mais exigente, logo Denise sobe para gerente junior tomando assim o turno das 16 ás 24 horas.
Ali entre pedidos e recepção, ela organiza tudo e ainda tem de prestar apoio no novo empreendimento que vai ser construido no estado vizinho do MATO GROSSO DO SUL.
Um ano depois - Já perto de sua saída, Denise olha o visor de avisos e pedidos, a luz que indica o quarto 18 esta acesa, ela procura por uma camareira para que atenda ao quarto e nada, a garota da recepção saíra mais cedo e ela atende o fone e logo segue para a cozinha.
- Jonas, 3 bifes e salada verde fria.
- Pra já dona Denise.
- Obrigada.
Ela retorna a cabine e ao passar pela porta sente um arrepio lhe percorrer o corpo.