A MOÇADA DA PERCEPÇÃO BLUE (REVELA AÇÕES) — LXV—
THE YELLOW CHRIST (65)
AS PESSOAS, OS brasileiros, estão envolvidos numa nuvem bio-químio-cibernética de memorização astral. Todos nascemos no mundo físico e ao mesmo tempo sutil do astral. Nele vivenciamos os sentimentos, emoções e a sensibilidade direcionada, da qual é parte integrante o ambiente planetário em sua totalidade. Não é preciso estar fora do corpo físico para estar no astral. A mente consciente faz parte dele, astral. Isto é ciência: conhecimento prático sistematizado. Nosso conhecimento está estruturado através do corpus organizado de pesquisas.
NO CONTEXTO acadêmico “corpus” significa o conjunto de documentos e experimentos sobre certo enunciado, proposição ou argumento. A ciência, traduz-se em conhecimento e prática sistemáticos. A bio-química = química aplicada à biologia, é uma área interdisciplinar que pode ser aliada ao estudo da cibernética em ambientes e contextos de compartilhamento celular, viral e psi-fisiológico. Envolve o estudo de moléculas de diversas dimensões: as de proteínas, enzimas, carboidratos, lipídios, ácidos nucleicos, vitaminas, alcaloides, terpenos e íons inorgânicos.
A CIBERNÉTICA foi definida por Norbert Wiener em 1948, como sendo “o estudo científico do controle comunicação no animal e na máquina”. Ela cibernética, nasceu em 1942, estimulada por Wiener e Arturo Rosenblueth, tendo por objetivo “desenvolver uma linguagem e técnica que permitam afirmar o comando, o controle e a comunicação de homens e máquinas em geral, ou os fenômenos internos e externos nos sistemas mecânicos, máquinas, autômatos e seres vivos”.
ESTE LIVRO É uma tentativa de estudo da máquina humana, de suas limitações moral e intelectual. De como o atraso mental emocional em seres nascidos de mulher, pode criar condições de degradação pessoal e coletiva que resultaram na viabilização do Homo sapiens sapiens enquanto espécie em franca extinção. As crianças devolvem, quando adultas, a linguagem com que foram instigadas na infância. Por isso algumas crianças estão precipitadas numa redoma adulta insana que, talvez, não as permita crescer jamais.
O CORONEL PM, aqui denominado Fulano, sempre me chamava de “Baixinho”. A mim com meus 1,87 de altura. Por quê??? “Baixinho” na gíria mexicana quer dizer “El Chapo”. Famoso traficante de drogas mexicano. Ele, grande admirador de outro coronel PM, o preso recentemente beneficiado com a saída temporária do Dia dos Pais, apesar de condenado a 129 anos de prisão. Está soltinho da silva.
O MINISTÉRIO Público e a administração penitenciária do governo federal do presidente Bozo Bolsonaro e do governo estadual do PT promoveram, direta ou indiretamente, a soltura dessa teratologia militar. Em 2020 resolveram “ressocializar” o criminoso preso em 1999, após ter cumprido 21 anos, sete meses e dez dias de encarceramento. O coronel solto é um desatinado que não pode ser ressocializado, simplesmente porque nunca foi socializável. O coronel Correia Lima chefiava, aos 27 anos, o crime organizado que, por décadas de barbaridades apavoraram a população militar e civil no Piauí.
POLÍTICOS, POLICIAIS, empresários, juízes e promotores públicos, estavam, em grande parte, sob o comando, comunicação e controle do terror por ele promovido no Estado. Mesmo depois de reformado continuou a comandar a PM do Piauí, mantendo estreitas relações de interesses com dois ex-governadores do Estado do Piauí. O envolvimento destes, não foi tipificado enquanto cúmplices de Correia Lima. Mas, tal como diz o ditado: "quem cala consente".
A QUADRILHA do coronel desviou mais de cem milhões de reais das secretarias da Saúde e Educação, após a municipalização das despesas federais com esses serviços que não eram mais prestados, senão em parte: saúde e educação. As verbas públicas eram desviadas quando canalizadas para os municípios piauienses. Valiam-se, os quadrilheiros do coronel, de empresas de faixada que emitiam notas frias de fornecimento de serviços que não eram prestados. A merenda escolar e os serviços comunitários não tinham mais serventia. O dinheiro ia todo para o bolso dos políticos em conexão ativa com os quadrilheiros do coronel PM.
COM A CONIVÊNCIA de empresários, juízes, promotores públicos, políticos, policiais e demais funcionários públicos, o chefe dos chefes do crime organizado no Piauí implantou o terror. A corrupção não tinha como ser combatida pelas instituições dominadas pelo estarrecimento e o pânico por ele chefiado. A merenda escolar e os serviços comunitários de quarenta prefeituras do Piauí pararam de existir. Todo o dinheiro destinado à prestação daqueles serviços públicos era direcionado para uma das empresas de cobrança do criminoso Correia Lima.
A QUADRILHA DO coronel tinha ramificações no Maranhão e no Ceará. Os prefeitos que se negavam à participação no esquema criminoso, após serem pressionados a cederem, quando não cediam eram logo assassinados. Nove desses prefeitos foram executados pelos sectários do coronel. Foi criada uma Associação de Viúvas de Prefeitos Assassinados. O poder judiciário piauiense fazia que não via os desmandos sob o comando do coronel PM do crime organizado.
EM 1997, O PROMOTOR Afonso Gil Castelo Branco denunciou a máfia de policiais civis e militares que assombrava as instituições e a sociedade piauiense. Crimes de abuso de autoridade, espancamentos, perseguições, lesão corporal e homicídios foram por ele denunciados. Nos interrogatórios Afonso Gil descobriu que 90% dos acusados trabalhavam para o escritório do crime organizado pelo coronel Correia Lima. Ele denunciou 25 policiais à justiça. Apenas um foi condenado. Ameaçado de morte, Afonso Gil vivia recluso e andava armado.
EU O CONHECIA, o promotor Afonso Gil, de frequentar uma mesa de amigos de escola no velho Clube dos Diários. Após as denúncias ele parecia apavorado. Em 1999, devido ao trabalho investigativo de Afonso Gil, uma Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso Nacional foi instaurada. As investigações, chefiadas pela Polícia Federal grampeou telefones de suspeitos. Após setecentas horas de gravação, logo a seguir ao registro de duas mil e quinhentas conversas, a PF reuniu provas de dezenas de assassinatos cometidos pela quadrilha do poderoso chefão do crime organizado no Piauí.
O CORONEL PM Correia Lima costumava fazer seguros de vida em nome de vítimas que, após assassinadas, pessoas de seu convívio familiar eram beneficiadas pelo pagamento dos seguros. Amigos, familiares e soldados da PM envolvidos com ele foram, posteriormente, presos. Presos também prefeitos que fraudavam licitações para se beneficiar das verbas públicas destinadas às secretarias de Saúde e Educação. Uma vez preso, o coronel recebia visitas íntimas e dispunha de celulares para a continuidade da comunicação com seus sectários de quadrilha.
DA PRISÃO, ELE ordenava o espancamento e morte de jornalistas que continuavam a denunciá-lo e a investigar seus muito crimes ainda ocultos. Dentre seus amigos da família de crimes, estava o pistoleiro acusado de mais de cem homicídios nas décadas de setenta e oitenta, José Enílson Couras, o “Courinhas”. Em nove de setembro de 2020 a juíza Maria do Socorro Ivanir de Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, concedeu a progressão do regime fechado para o semiaberto, ao coronel. Decisão tomada após ele ter se submetido a exame criminológico de avaliação de comportamento e estado mental do preso.
CHANTAGENS, EXTORSÃO, sequestros e assassinatos: a sinistra personagem do coronel PM tinha conexões em todos os poderes, segundo o promotor Afonso Gil Castelo Branco e o juiz federal Rui Costa Gonçalves: isso acontecia não porque tinham medo dele, mas porque eram seus cúmplices. Esse criminoso psicopata de periculosidade extrema, foi recentemente colocado em liberdade por determinação judicial. Ele agora, uma vez em liberdade, continuará seu portfólio de crimes???