AVARIAS DO AMOR 9
Lu arruma a última mala, Hélio esta lá fora na bike.
- Tem certeza, acabou?
- Não piore as coisas Gomes.
- Me perdoe.
- Eu já o perdoei, há tempos.
- E o garoto?
- Nosso filho, Hélio é nosso filho, não do vizinho ou de outro qualquer é nosso filho.
- E..........
- Ele vem comigo.
- Por que?
- Por que você não pode cria lo solto nas ruas, por que você tem de trabalhar na fazenda e cuidar de suas outras atividades por ai.
- Nunca mais farei isso, eu te prometo, serviço e casa.
- Suas promessas se vai igual a fumaça.
- O que quer?
- Que você seja realmente feliz como eu pretendo ser.
- Com outro homem, é isso?
- Sabia, seu orgulho de garanhão, alfa craidor de entraves, olhe Gomes, não igual a você que cai em braços de pessoas qualquer, diferente disso tenho minhas responsabilidades e tenho um filho.
- Você é feliz comigo?
- No inicio acho que quase fui, agora só quero sair daqui, por favor Gomes.
- Eu...........
- Tchau Gomes.
- Eu te amo. A mulher sai e ele vai até a porta, vê Hélio ajudar a mãe com as malas e bolsas, logo um carro para ali na rua, Lu coloca a bagagem com ajuda do filho no banco de trás, sua colega de trabalho Júlia se oferecera a leva los, Hélio segue de bike.
- Filho vem aqui.
- Tchau pai. O garoto sai, Gomes grita pelo filho e nada, em acesso de raiva, xinga e profere diversos tipos de maldições para ambos, a realidade lhe toma a mente, ele deita no quintal a chorar e rolar na terra.
- Por que, por que deixei tudo isso chegar neste ponto.
O seu celular toca, Helena do outro lado lhe diz que tudo esta acabado, ele desaba ainda mais e entra na casa, vai quebrando o que vê pela frente, os vizinhos chamam a policia, Gomes é levado para a delegacia.
Dan entra na kit e vê tudo em caixas, aos poucos vai guardando as coisas na mobília que fora alugada junto, já que quase tudo é embutido.
- Vai ficar perfeito. A campainha toca e ele atende a porta.
- Edú.
- Oi Daniel.
- Como soube que moro aqui?
- Passei na frente outro dia e te vi junto de uma moça, falei com o porteiro, é amigo do meu pai e pronto, aqui estou.
- Sei, mais.............
- Posso entrar?
- Sim, entre. Ali na saleta, eles se olham.
- Posso beber água?
- Vou pegar pra você. Dan vai até a cozinha e pega água da torneira já que o refrigerador ainda vai chegar da loja que ele fez a compra.
- Bonito seu lugar.
- Obrigado.
- Olha, se quiser posso ir, sei que fui um tanto abrupto ter vindo assim do nada?
- Um tanto surpreendente, mais ja te deixei entrar.
- Eu gosto de você.
- Também gosto de você.
- Acho que somos amigos, não?
- Claro, sempre.
- E se eu quiser dar um outro passo, posso?
- Olha, eu terminei ou quase isso com o meu ex.
- Esta vendo, agora somos livres.
- Eu não sei você, mais eu preciso respirar.
- Vamos sair?
- Topo. Dan tranca a porta e segue com Edú, logo estão sentados frente a um carrinho de doglanche, Edú pede dois e Dan bebe refri, ali eles papeiam e em determinado momento, Edú vai com a mão para limpar a boca de Dan que se afasta.
- O que foi?
- Acho melhor ir para casa.
- Quer que eu vá?
- Hoje não.
- Me passa seu numero?
- Sim. Dan lhe dá o zap e se despede de Edú, de volta a kit ele deita na cama e fica pensando no rapaz.
- Será que já posso confiar em outra pessoa?
Edú segue pela rua até entrare num carro que pára a seu lado.
- E ai?
- Ele esta um tanto nervoso.
- Não quero ver ele sofrer novamente.
- Então por que você mesmo não se apresenta a ele?
- Ainda não é o momento.
- Vai me deixar em casa, sabe que moro longe e...........
- Pegue, peça um táxi, eu te ligo.
Edú pega o dinheiro de um senhor de seus 60 anos e sai do carro que logo desaparece, ele faz uma ligação e logo pára um táxi e ele entra.
Eurico fica a beber nos bares até que ao sair de um se depara com o jovem que lhe arruma garotas, ele abraça o cara que lhe irem para casa, na hedícula, Eurico transa com o homem e 3 mulheres e usa cocaína, louco em wisky ele surta e dá um soco no rapaz e nas mulhere, rendido ele é golpeado e leva uma surra deixado na viela de terra sem documentos e cartão.
Algum morador vê ali caído o homem, a ppolicia é acionada e Eurico é levado ao hospital, ao dar entrada Dan é avisado por celular, uma colega de trabalho faz a ligação.
Daniel ali olha Eurico todo ensanguentado recebendo atendimento.
- O que você fez Eurico?
- Dan, você esta aqui, eu te amo, você é o meu amor de toda vida.
O policial chama Dan de lado que conversa com ele, assina uma ficha que libera Eurico, terminado ali, ele sai com Eurico ali num táxi.
- Para onde eu vou?
- Você vai ficar comigo na kit.
- Que bom.
- Como amigo Eurico, amigo.
- Tudo bem. Eles seguem para a kit chegando, Dan prepara o sofá para Eurico.
- Não vou dormir com você?
- Não Eurico, a gente não tem mais intimidade, você sabe muito bem disso.
- Por que?
- Vem logo, esta pronto.
Eurico deita ainda sentindo dores pelo corpo, Dan vai a cozinha e lhe traz água e comprimido para a dor.
- Beba e durma.
- Tá vendo, você ama cuidar de mim.
- Amanhã vai estar melhor e poderá ir para sua casa.
- Eu quero ficar com você, amor.
- Não Eurico, eu preciso ficar só, curtir meu eu e depois saber o que é melhor para mim.
- Eu, eu sou o melhor para você.
- Não me faça ter arrependimento sobre isso.
- Tá, vou beber e dormir.
- Tudo bem, boa noite.
- Boa noite. Dan apaga a luz e segue para o quarto onde logo dorme quando acorda tem Eurico abraçado a ele.
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