MANDY VII - VOVÔ ANTÔNIO E VOVÓ LAILA - PARTE 1
I – VOVÔ ANTÔNIO E VOVÓ LAILA
No domingo, Antônio e Laila voltaram da viagem ao Rio e chegaram a São Paulo pouco antes das duas da tarde.
Quando o Fiat Mille de Antônio parou na frente da casa, eles estranharam ver duas bicicletas pequenas no lugar do carro de Marco. Antônio desceu do carro e abriu o portão da garagem e já viu os gêmeos no jardim da frente da casa brincando com Minnie, a cadelinha collie, filhote de Max, o cão de Marco que havia morrido há alguns anos.
Ao ver os avós, os dois saíram correndo para encontrá-los.
- Vovô, vovó! - gritaram os dois.
Laila também já havia descido do carro e abraçou e beijou os netos.
- Meus amores! Que coisa boa ver vocês! - falou Laila, recebendo o abraço dos dois.
Depois de cumprimentar os netos, Antônio disse:
- Oba, que bom que tem duas bicicletas novinhas jogadas aqui no lugar da vaga do meu carro! Acho que dá pra vender as duas e lucrar um bom dinheiro. O que você acha, Laila?
Ela apenas sorriu sem responder e Lupe foi impedir que o avô de pegar sua bicicleta.
- Não, vô, é minha!
- E o que está fazendo aqui no meio do caminho? Eu posso colocar meu carro aqui ou não?
- Pode... o menino respondeu.
- Então me ajudem a levar essas bicicletas lá pro fundo do quintal, vocês dois. Se não eu não posso entrar com o carro!
- A gente veio de bicicleta lá de casa, disse Lupe, pegando a sua e colocando-a deitada no jardim.
- Não, aí não, Lupe... falou Letícia. – O vô falou lá no quintal!
- Deixa, Letícia, disse Laila. - Podem colocar aí, meu amor. Onde estão seu pai e sua mãe?
Marco, Amanda, Mariana, Débora e Dalva saíram da casa para recebê-los. Todos se cumprimentaram e foram entrando na casa. Laila abraçada com Mariana e Marco, um de cada lado.
Antônio colocou o carro dentro da garagem e seguiu a todos com Letícia no colo e Lupe grudado em sua perna.
- Eu pensei que fôssemos chegar aqui e ainda não tivesse ninguém na casa, disse Antônio.
- A que horas vocês chegaram? - Laila perguntou.
- Umas dez, não foi, Amanda? – perguntou Marco.
- Dez e quinze, ela respondeu. – Mas essa casa vai ficar ainda cheia de gente. O meu pai e a Rita vão chegar logo.
- O Aldo e as crianças também chegam daqui a pouco, falou Débora.
- O Teo também vem com a família, disse Marco.
- Que bom, falou Laila, já sentada no meio dos netos no sofá.
- Marco, vocês vieram de bicicleta da Chácara Flora até aqui?
- Viemos.
- E o carro? Já trocou, vendeu?
- Nem uma coisa nem outra, pai. Ficou em casa.
- Está na hora de você trocar aquele carro.
- Por quê? Ele está inteiro.
- Tem quase doze anos!
- Está inteiro e eu não quero discutir com você por causa disso de novo. Já não chega o bafafá que deu por causa desse seu Fiat... marrom, horroroso! Preferia o Monza.
- Meu carro não é marrom, é ocre!
- Ih! Vai começar... disse Laila.
- Não, eu não quero discutir mais com você sobre isso. O Monza já era mesmo. Mas pode até ser que eu compre outro Escort maior, mas vai ser prata como o meu. Eu já estive vendo isso. De repente a família aumenta... ele falou, olhando para Amanda.
Ela disfarçou e disse:
- Agora, vocês dois deviam ir tomar um banho, vestir roupas mais frescas e relaxar da viagem?
- Boa ideia, filha, disse Laila.
- É isso mesmo, dona Laila, ajudou Débora. - Assim quando o almoço sair já estarão mais descansados e podem contar tudo sobre a viagem.
Débora, Amanda e Dalva foram para a cozinha continuar as providências do almoço. Laila foi para seu quarto, com Mariana agarrada nela e disputando sua atenção com Letícia.
- Letícia, deixa a Mariana curtir a vó um pouquinho, Marco disse, estendendo a mão para a filha. - Vem.
- Eu queria ficar com a vovó... reclamou a menina, indo segurar a mão dele.
- Você vai ficar. Tem paciência. A Mariana tem preferência.
Ele sentou a menina no colo e lhe deu um beijo no rosto.
VOVÔ ANTÔNIO E VOVÓ LAILA
PARTE I
Você deve saber exatamente o que deseja alcançar,
e logo tomar ações para que suas metas e objetivos se concretizem.
Vamos fazer o que é certo e bom pra nós e para o próximo.
OBRIGADA E BOM SÁBADO!