MANDY IV - BAD BOYS? - PARTE 2
II – BAD BOYS?
Amanda se encolheu nos braços dele e sentiu um arrepio.
- Ela te impressionou mesmo, amor... Posso fazer alguma coisa pra te ajudar?
Marco olhou em seu rosto e a beijou, sem responder.
- Me perdoa...
- Do quê?
- De qualquer coisa idiota que eu falar, hoje.
Ela sorriu e acariciou seu rosto.
- Eu não sei mais se eu sei definir que alguma coisa que você diz é idiota. Se disser, eu vou saber que não é por querer.
Marco sorriu também sem vontade e encostou o rosto em sua testa, beijando-a.
- Você quer ir embora? - ela perguntou.
- Você está maluca?! Claro que não! Meu escudo contra ela só está meio arranhado. Acho que ela ficou mais forte justamente por estar tão frágil. Não era a mesma Lídia lá fora.
Amanda ficou em silêncio. Ao final da canção lenta, Marco sugeriu:
- Vamos até a mesa do seu pai, ver se meu pai e minha mãe estão lá? Estou curioso pra ver se seo Antônio veio, já que pai do André não está aqui.
Ela concordou e os dois foram até a mesa do diretor, reservada quase ao lado do palco onde a banda se apresentava. Lá estavam José, em pé ao lado de Rita, Laila e a assistente de Rita, Haidée. Amanda se sentou perto de Haidée e Marco ficou em pé também.
- Meu pai não veio... ele falou um tanto decepcionado.
- Não, disse Laila. – Ele disse que queria ficar em casa com a Mariana e ficou lá com ela e a Dalva.
- O pai do André também não veio. Dois adultos agindo feito crianças.
Ângela se aproximou deles com Márcia e Bete, que apesar da barriga de sete meses, estava muito bonita em um vestido lilás e se movimentava com muita leveza.
Quando chegaram à mesa, cumprimentaram a todos e ela olhou para Marco.
- Oi, Marco! Tudo bem?
- Tudo, ele respondeu sorrindo. – E você? Você está... linda.
- Obrigada, disse ela, colocando a mão sobre a barriga, que parecia estar sendo muito aguardada.
- Cadê o Márcio?
- Está ali na nossa mesa. Ele está bem. Dá uma chegada lá depois.
- O que é o bebê? - Amanda perguntou.
- Menina! Alice, ela disse, com um sorriso enorme no rosto.
- Você está muito bem mesmo, Bete, elogiou Laila. – Parabéns aos dois pelo bebê. Pra quando é?
- Fevereiro ou março... Depois do carnaval.
- Amanda, vem com a gente até minha mesa, convidou Ângela. - Minha mãe quer ver você. Ela só te viu no casamento.
Amanda se levantou, pediu licença a todos, beijou Marco e acompanhou as colegas. Ele ficou olhando para elas e pensou em Lídia. Sua expressão ficou distante novamente.
- Ela está bonita mesmo, disse Rita.
- Você está bem, filho? - Laila perguntou. – Senta um pouco com a gente.
- Aconteceu alguma coisa, Marco? - José perguntou, percebendo também que havia algo estranho com ele.
Marco voltou-se para eles como se voltasse à Terra e respondeu:
- Não, está... tudo bem.
Ele se sentou ao lado da mãe e segurou sua mão. José falou:
- Bom, eu vou falar com alguns de meus professores e fazer sala pros meus alunos. Ver se está tudo bem por aí. Fiquem à vontade. Eu volto já.
Ele beijou Rita e se afastou.
- Está tudo bem mesmo, filho? - Laila insistiu.
- Está... É que eu vi... a Lídia quando cheguei.
- Ela esteve aqui?! - Rita perguntou, pasma.
- Esteve, mas já foi embora.
- E veio fazer o que aqui?
- Falar comigo.
- Falar o quê, Marco? - Laila quis saber.
- Pedir perdão.
- Pedir perdão? - Rita perguntou. – E você?
- Rita, o que importa não é o que eu falei ou deixei de falar. Só o fato de ela ter vindo aqui pra isso, grávida... frágil... Eu nunca vi a Lídia daquele jeito.
- Ela veio sozinha? - Laila perguntou.
- O Otávio trouxe.
- Seu medo não era infundado, não é, filho? Você realmente imaginou que uma coisa dessas pudesse acontecer hoje.
- Ela não me fez nada, mãe.
- Mas você não está legal... está?
Marco olhou para ela e depois em volta e viu de longe Roni se aproximando deles, acompanhado de Maria Eugênia.
BAD BOYS?
PARTE II
DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!
AS TRISTEZAS QUE UMA PESSOA ACUMULOU NA VIDA
DEFINE O QUE SERÃO SEUS MOMENTOS FELIZES...
AS ALEGRIAS QUE ELA DISTIBUIU TAMBÉM...
OBRIGADA SEMPRE
AOS AMIGOS DAS LETRAS QUE ME ACOMPANHAM
E ME ENTENDEM...
BOM DIA!