MANDY III - MINHA GATA CHAMADA AMANDA - PARTE 2
II – MINHA GATA CHAMADA AMANDA
Amanda e Rita se despediram com um beijo e Amanda saiu da sala com Haidée.
- Você pode ir também, Roni. Segunda-feira a gente começa a gravar o comercial da Coca-Cola.
- Eu queria ter uma palavrinha com você antes, dá pra ser? - ele falou, aproximando-se da mesa dela.
- Claro. O que é?
- Eu só vivo levando bronca por conta de gostar da Amanda e paquerar ela de vez em quando, mas eu nunca arranquei pedaço nem encostei nela. O que ela diria se soubesse... que o maridinho dela e a madrasta... têm um pequeno affair?
Rita franziu a testa e levantou-se da cadeira lentamente.
- Do que você está falando?
- Esse chamego seu exagerado com o Marco. Tem alguma coisa por trás disso, não tem? Algo mais do que relacionamento entre primo e prima, não é?
- Você ficou maluco. Não tem ideia do que está dizendo. Eu amo o Marco com a um filho. Ele tem idade pra ser meu filho.
- Eu já vi muita mulher de mais de trinta se relacionar com caras mais jovens numa boa, até se casarem. Você é muito bonita e ele é mais novo... boa pinta também... e é homem.
- Você queria muito que isso fosse verdade, não é? Que mente pequena que você tem, garoto.
- Eu me enchi de ser acusado por tudo de errado que acontece nessa agência e de ser passado pra trás toda vez que o priminho tem uma ideia brilhante e pede alguma coisa pra você.
- Você não pode provar nada do que você está dizendo.
- Eu não preciso provar. Está na frente dos olhos de qualquer um que queira ver. Basta eu lançar a suspeita pra Amanda e ela vai começar a perceber que o que eu falo é verdade.
- Eu sou casada com o pai dela, seu idiota!
- E daí? Tem tantos jeitos de encobrir uma escapadinha de vem em quando. Você viaja muito, ele tem a faculdade de manhã...
- Sai da minha sala, Roni, Rita falou, em voz baixa, olhando fixamente para ele.
- Eu vou sair, mas eu acho bom você parar com essa perseguição contra mim ou eu vou abrir o verbo pra Amanda e aí a gente vai ver qual casamento acaba primeiro. O dela ou o seu. Ou, melhor ainda: os dois...
Ela ficou muda de indignação.
- Tchau, chefinha.
Roni sorriu cínico e deu as costas, saindo da sala. Rita sentou-se pesadamente na cadeira e colocou as mãos no rosto, paralisada de indignação e medo.
Quando Amanda foi procurar por Marco para irem embora, encontrou-o no estúdio com Kleber e Maria Eugênia. Ela entrou e se abraçou com ele. Marco a achou estranha e perguntou:
- Que foi, amor?
- Nada... Vamos embora?
- O que vocês conversaram? A Rita brigou com você?
- Não, eu não fiz nada pra isso. Vamos indo. Em casa eu te conto. Me dá minha aliança?
Ele tirou a aliança do bolso da camisa, beijou e colocou no dedo dela.
- Vamos indo então. Tchau, Kleber. Tchau, Maria Eugênia. A gente se vê na segunda.
- Tchau, casal vinte, Kleber brincou.
Eles saíram. Maria Eugênia estava sentada no balcão do espelho e perguntou:
- Ele carrega a aliança pra ela? Por quê?
- Ela é modelo e não pega bem aparecer com a aliança na mão esquerda numa foto, por exemplo, e nem num clipe ou jingle. O cliente pode não gostar. Então ela tira, entrega pra ele, e quando ela volta a ser um ser humano normal, ele devolve.
- Que romântico... ela suspirou.
Kleber sorriu e convidou:
- Que tal esticar a noite numa balada legal? Dançar muito num lugarzinho bacana que eu conheço aqui perto, hein?
- Estou dentro, ela disse animada. - Vamos lá, senhor fotógrafo!
MINHA GATA CHAMADA AMANDA
PARTE II
CRESCER SIGNIFICA MUDAR E MUDAR ENVOLVE RISCOS,
UMA PASSAGEM DO CONHECIDO PARA O DESCONHECIDO.
Autor desconhecido
OBRIGADA...
A TODOS OS ANJOS QUE ME ACOMPANHAM!
DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!
BOM DOMINGO!