MANDY, ESCRITO NAS ESTRELAS II - EPÍLOGO - PARTE 4
IV – EPÍLOGO – MANDY, ESCRITO NAS ESTRELAS
Enquanto as moças solteiras largavam os respectivos pares no meio do salão, sozinhos, Teo chegava perto de Marco e colocava o braço em volta de seu ombro.
- Eu acho bom a Cleo pegar esse buquê, amiguinho.
- Essa parte já não é comigo, cara. É questão de sorte, mas se for por torcida, já está na mão dela.
Só então Marco percebeu a situação e olhou admirado para ele.
- Quem é você e o que fez com meu amigo? Você quer casar mesmo, Teo? É você que está aqui do meu lado?
Teo não respondeu. Apenas sorriu e apoio o braço no ombro do amigo, olhando para a movimentação das meninas solteiras em volta da mesa do bolo. Marco balançou a cabeça e não disse mais nada, mas discretamente cruzou os dedos.
Amanda voltou com o buquê nas mãos e ficou de frente para a mesa, de costas para as garotas. Contou até três e jogou. O buquê voou e caiu certeiro na mão de Cleo que o segurou firme, quase surpresa, tentando protegê-lo das outras garotas. Ela olhou para Teo e ele para ela e sorriram. Marco voltou-se para ele e bateu em seu ombro.
- Agora é por sua conta, meu caro. Fizemos a nossa parte.
Amanda e Cleo chegaram juntas perto dos dois e Teo a beijou e beijou Amanda também.
- Obrigado...
- Eu não fiz nada! - Amanda falou, rindo.
A música recomeçou e continuou a seleção do grupo “Legião Urbana”.
- Cara, quem é o DJ que está coordenando essa seleção musical? Ele parece estar lendo meus pensamentos, falou Teo. – Adoro “Legião”.
- Lembra quando eu perguntei pra você que tipo de música você gostaria que tocasse no seu casamento?
- Lembro.
- Pois é. Eu fiz isso com todos os convidados jovens com quem eu tinha contato. Os padrinhos, as madrinhas, todo mundo. Fiz uma lista e dei pro cara que está na mesa de som. Ele só coloca o que foi pedido. Vamos dançar! - Marco afastou-se, puxando Amanda pela mão.
- Olha o cara, meu! Bem sacado.
Foram tocadas várias músicas do grupo “Legião Urbana”, do grupo “Roupa Nova”, do cantor “Roberto Carlos” e do cantor “Phil Collins”. Quando começou a canção “One more night” deste último, que era mais lenta, Amanda já tinha tirado as sandálias e estava descalça. Marco dançava com ela e observou:
- Você ficou baixinha de novo...
- Meu pé está doendo.
- Quer sentar um pouco, beber alguma coisa?
- Quero.
Eles foram até a mesa da família e ela sentou-se ao lado do pai, começando a massagear os pés. Marco foi pegar um refrigerante.
- Cansou, finalmente, filhota? Nunca te vi dançar tanto! - disse José, pegando sua mão.
- Estou só refazendo o fôlego. Eu adoro dançar, você sabe.
Marco voltou com um refrigerante e duas garrafas de água e sentou-se ao lado dela. Ele abriu a de água e ela fez o mesmo.
- Não sabia que você também gostava de dançar, Marco. Não parou um só minuto.
- Eu gosto. Sempre gostei. Eu sempre saía muito pra dançar com a... minha primeira namorada.
- Pode falar, disse Amanda, sorrindo. – Com a Bete.
- É... ele confirmou, meio sem jeito.
Começou a tocar a música “Sussudio” de Phil Collins e Marco falou:
- Amanda, essa a gente tem que dançar. Só mais essa, eu prometo. Saideira, vamos?
Ele puxou a garota pela mão e os jovens todos já estavam dançando. Tinham feito uma formação em fileiras e dançavam juntos a canção. Estavam todos ali: os colegas de Marco: Rubens, Eugênio, Helena, Alba, Cleo, Teo, as colegas de Amanda: Ângela, Márcia, Denise, Roberta, Kátia e os garotos, Ivan e Rodrigo. Amanda e Marco se juntaram a eles.
Todos dançaram em tamanha sincronia que pareciam fazer aquilo todos os dias. Antônio olhou para Laila e perguntou, abismado:
- Onde ele aprendeu a dançar daquele jeito?
Laila apenas sorriu e balançou a cabeça sem saber o que dizer.
- Você tem dúvida se esse casamento fez bem ao nosso filho, Antônio?
Ele balançou a cabeça negando, abismado, sem conseguir tirar os olhos dos jovens se divertindo.
A canção terminou e todos no salão começaram a aplaudir a performance do grupo.
Começou em seguida a tocar “Two hearts” também de Phil Collins e eles voltaram para a mesa, rindo muito.
- Que lindo foi isso! - disse Laila. - Como vocês...
- Nem pergunta, mãe. Gostou?
- Adorei!
- A gente já vai embora, ele disse, enlaçando Amanda pela cintura.
- Já? Mas são onze e meia ainda, disse José.
- A Amanda já está cansada e eu também. Não aguento mais dar um passo. A gente vai sair de fininho, enquanto o pessoal está dançando, distraído. Assim não chama atenção. Tchau, gente. Obrigado por tudo mesmo! A gente ama vocês. Dá um beijo por nós em todo mundo que perguntar da gente.
Eles beijaram os pais e foram para os fundos do prédio. Lá se encontraram com Rita que os levou até o carro de Marco que estava na garagem privativa. Ele abriu a porta do passageiro para Amanda entrar e ela beijou Rita.
EPÍLOGO - MANDY, ESCRITOS NAS ESTRELAS II
PARTE IV
BOM DIAAAAAAAAAAAAAAAA!
DEUS ABENÇOE A TODOS
QUE ELE PROTEJA NOSSOS ANJOS DA GUARDA HUMANOS
NÓS O TEMOS... ACREDITEM!
OBRIGADA, PAI, POR TUDO!