MANDY, ESCRITO NAS ESTRELAS II - EPÍLOGO - PARTE 3

III – EPÍLOGO – MANDY, ESCRITO NAS ESTRELAS

Laila olhou para o filho e Marco sorriu para ela.

- Está certo, ela disse, entendendo tudo.

Antônio se aproximou dos dois e pediu:

- Dá licença? Posso dançar com a minha mulher?

- Com certeza, doutor Ramalho! Com todo prazer. Juízo, hein?

Marco a entregou para ele e foi para perto de Teo e Cleo que dançavam ali por perto.

- Posso? - Marco pediu.

Teo olhou para ele e ergueu a sobrancelha, fingindo desconfiança; olhou para Cleo que sorriu para ele também e lhe deu um beijo.

- Quando ela voltar, não quero que esteja faltando nenhum pedacinho, viu?

- Não se preocupe, Marco assegurou, pegando a mão da moça e começando a dançar com ela. – Você está linda, sabia?

- Obrigada. Sua noiva também. Vou copiar aquele modelo do vestido dela. Foi uma grande sacada. Inteligente demais.

- Aquilo é coisa da Rita. Ela é que inventa essas coisas. Eu nunca vi as pernas da Amanda tão à mostra.

- Sério?

- Não numa roupa normal. Já vi de biquíni, dançando com a roupa da academia, mas não assim...

- Ela está super-decente. Está linda!

- Está sim...

- Você está feliz?

- Estou, ele disse, olhando para ela de frente. – Você nem imagina o quanto... E você?

- Também, ela respondeu, sorrindo. – Quero te pedir desculpas.

- Por quê? Você não me fez nada. Só quero que você faça meu amigo muito feliz, porque ele merece.

- Eu sei. Mas eu quero que você me desculpe justamente por isso. Eu quero voltar pra ele.

Marco olhou na direção que ela apontava com os olhos e viu Teo ainda parado, olhando para os dois. Ele sorriu e beijou Cleo no rosto, deixando-a ir. Quando Marco ficou sozinho, Rita chegou junto dele e começaram a dançar também.

- Oi, sogra! - ele disse, rindo.

- Se me chamar de sogra mais uma vez, eu despeço você, moleque!

Marco riu e encostou o rosto no dela, lhe dando um beijo.

- Não combina mesmo. Quero te agradecer por tudo isso. A festa está um barato!

- Você e a Amanda merecem. São o casal mais lindinho que eu já vi.

- A gente vai sair daqui onze e meia, tá bom? Não vamos ficar até o fim.

- Eu sei, vocês ainda têm que viajar...

- É... mas a gente não vai viajar...

- Não?!

- Não, eu já avisei minha mãe e vou avisar você também. A gente vai estar no apartamento a semana inteira.

- Por quê? A casa de praia...

- Eu sei. Mas nós vamos pra lá outro dia. Não hoje.

Rita olhou para ele de frente.

- Entendi... Está certo.

- Não conta pra mais ninguém que não seja da família. Pra todos os efeitos, não estamos em São Paulo, ok?

- Ok, garoto.

Quando a música acabou, José e Amanda trocaram de par com os dois. Rita foi dançar com o marido e Amanda voltou para ele. Marco a envolveu nos braços de novo e a beijou várias vezes.

- Oi, gata, eu te conheço de algum lugar?

- Se você não me conhece, porque está me beijando? - ela falou, seguindo a brincadeira.

- Não sei... Deu vontade... Você é a noiva mais linda da festa. Seu marido está por perto?

- Não... Ele está em casa esperando por mim.

Ele a beijou novamente e sorriu.

- Então vamos aproveitar...

Amanda riu. A música mudou e começou a tocar “Há tempos” do grupo Legião Urbana e Marco exclamou:

- Adoro essa música! - ele começou a cantar junto bem baixinho no ouvido de Amanda, enquanto dançava e ela sorria.

- E você não quis cantar “Mandy” pra mim...

- Em “Mandy” a música se parece com você, mas a letra de Mandy não tem muito a ver com a gente. Eu nunca vou te mandar embora, como o tonto do Barry fez, eu quero você sempre perto de mim... – ele recomeça a cantar, agora em voz alta: “Disciplina é liberdade... compaixão é fortaleza... ter vontade é ter coragem. Lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa!”.

Ele a beijou docemente e ela lembrou:

- Eu não joguei o buquê ainda!

- Faz isso agora!

Ele parou de dançar e avisou em voz alta:

- Atenção, mulherada solteira e afins! A noiva vai jogar o buquê! Todas as interessadas fiquem lá perto da mesa do bolo!

- Eu vou pegar o buquê com a Rita, Amanda falou, afastando-se dele e indo atrás de Rita.

Enquanto as moças solteiras largavam os respectivos pares no meio do salão, sozinhos, Teo chegava perto de Marco e colocava o braço em volta de seu ombro.

EPÍLOGO - MANDY, ESCRITOS NAS ESTRELAS II

PARTE III

BOM DIAAAAAAAAAAAAAAAA!

DEUS ABENÇOE A TODOS

QUE ELE PROTEJA NOSSOS ANJOS DA GUARDA HUMANOS

NÓS O TEMOS... ACREDITEM!

OBRIGADA, PAI, POR TUDO!