MANDY II - PRIMEIRA VEZ - PARTE 1

I – PRIMEIRA VEZ

Marco saiu da casa dos pais e foi para o apartamento. José estava na janela, tomando um café, quando ele entrou.

- Oi, professor.

- Que bom que você chegou. Eu já estava quase indo até a casa do seu pai para... Está tudo bem? Deu tudo certo?

- Está tudo bem, Marco disse sorrindo, aliviado.

- Descobriram que é o pai da criança?

- O Otávio...

- Meu Deus! Que mundo pequeno... Bom, pelo menos, ficou tudo resolvido. Fico feliz por você e pela minha filha.

- Onde ela está?

- Dormindo, no quarto. Acho que ela estava tensa demais e cansada. Nem dormiu direito essa noite.

- Eu imagino...

Marco olhou para a porta do quarto e pediu:

- Professor, eu... posso lhe pedir um favor?

- Claro. O quê?

- Me deixa sozinho com ela... aqui... só hoje.

José olhou para ele por um momento e respirou fundo, concordando.

- É... acho que depois do susto que você levou ontem, tem esse direito.

- Obrigado...

José colocou o copo de café sobre a mesa de centro e bateu em seu braço, indo para a porta. Abriu a porta e voltou-se.

- Cuida bem da minha menina. Ela é sua de um jeito que eu não posso mais separar... mas vai ser sempre minha menina. Pense nisso.

- Não se preocupe, professor. Vai ficar tudo bem...

José saiu. Marco trancou a porta atrás dele e foi para o quarto. Amanda estava deitada no lado direito da cama e ele ficou olhando para ela de longe por alguns segundos. Depois, puxou as cortinas da janela, deixando o quarto na penumbra, fechou e trancou a porta, sentou-se na cama, tirou os tênis e deitou-se com cuidado do outro lado da cama. Ficou olhando para o rosto dela, sereno, e fechou os olhos. Como não tinha dormido bem naquela noite, minutos depois, adormeceu também.

Amanda acordou primeiro, meia hora depois e, ao vê-lo dormindo a seu lado, sorriu. Significava que tudo tinha saído bem. Tocou seu rosto devagar e segurou sua mão apoiada no travesseiro. Depois ergueu o rosto e aproximou os lábios dos dele, beijando-o suavemente.

Marco abriu os olhos devagar e olhou para ela, piscou algumas vezes para colocar a visão em foco e sorriu também.

- Oi...

- Oi... ela respondeu. – Quando você chegou?

Ele consultou o relógio no pulso e viu as horas.

- Faz uma meia hora...

- É a quarta vez que a gente dorme junto, na mesma cama...

Ele ergueu o corpo e a beijou docemente.

- Mas dessa vez não foi sem querer...

Amanda suspirou.

- Deu tudo certo com a Lídia? De quem é o bebê dela?

- Só sei que não é meu... Os meus filhos serão todos seus...

Ela sorriu. Marco passou os dedos sobre os lábios dela e beijou sua boca de novo. No final do beijo, ele disse:

- Eu não estou muito a fim de parar, hoje... Você está?

Amanda fechou os olhos e respondeu:

- Não...

Marco a beijou de novo com mais paixão e começou a desabotoar os botões de sua blusa ao mesmo tempo, bem lentamente. Ela o ajudou a tirá-la e Marco a envolveu num abraço, sentindo sua pele macia. Colocou a mão nas costas dela e desabotoou o sutiã. Parou, olhando para ela, com a respiração irregular.

- Que foi? - Amanda perguntou.

- Posso mesmo? - ele pediu.

Amanda sentiu que ele estava tremendo pela emoção e sorriu, respondendo.

- Pode...

Ele sorriu e tirou a peça fora, acariciando o corpo dela com os olhos fechados de prazer.

Ela o ajudou a tirar as roupas também e tudo foi acontecendo devagar, mas com intensidade. Logo, tudo o que os dois tinham sonhado por tanto tempo estava acontecendo. Parecia até que os anjos e as estrelas conspiravam para isso.

Quando terminaram, cansados os dois, Marco disse, baixinho, ainda sobre dela:

- A gente acabou de se casar de verdade.

- É... ela suspirou, tremendo pela emoção.

- Está tudo bem?

- Eu queria nunca mais sair daqui...

- Não precisa. Não pensa...

Marco a beijou no ombro. Amanda perguntou:

- Meu pai não estava aí fora?

- Ele deixou a gente, sozinho.

- Você se aproveitou de mim... ela disse sorrindo.

- Pois é... ele disse, fechando os olhos, lhe dando outro beijo.

- Vai ter que se casar comigo mesmo, agora.

Ele riu e brincou:

- Não sei se vou suportar esse sacrifício... Acho que ainda sou muito criança...

Os dois riram e ela passou a mão por seu rosto. Depois ficou séria e perguntou, olhando nos olhos dele:

- Você ainda me ama...?

- Por que ainda? - ele perguntou, beijando seu pescoço.

- Não sei... Não sou mais a mesma de meia hora atrás...

Ele sorriu.

- Nem eu, então não vou poder responder...

- Eu te amo... muito... mais do que a minha vida...

- Tirou as palavras da minha boca... Devolve...

Outro beijo e se amaram novamente.

PRIMEIRA VEZ

PARTE I

DEUS ABENÇOE A TODOS

QUE ELE ABENÇOE NOSSOS ANJOS DA GUARDA HUMANOS

NÓS O TEMOS... ACREDITEM!

PAZ NO CORAÇÃO, LUZ NA MENTE, SAÚDE NO CORPO

E ESPERANÇA NA ALMA... SEMPRE!

SONHAR SEMPRE SERÁ DE GRAÇA!

OBRIGADA PELA COMPANHIA!